Viver em CONDOMÍNIO

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Finalmente você realiza seu sonho de morar em um condomínio de casas ou apartamentos. Agora você terá um lugar mais seguro com bons equipamentos como piscina, salão de festas e portaria. A realidade, no entanto, é que a vida em comunidade requer um conjunto de atitudes e procedimentos para as quais nem todos estão preparados. A convivência em comunidade exige respeito e regras e, principalmente, respeito às regras.

Todo condomínio nestes tempos de razões e responsabilidades deve ter seu regimento ou estatuto, especificando o que cada um pode ou não pode fazer. Esperar que o bom senso das pessoas seja suficiente para estabelecer padrões de convivência é o melhor caminho para o caos. Os condôminos devem conhecer as convenções e zelar para que elas sejam cumpridas. Ouvir musica com som muito alto fora de determinados horários pode? E estacionar fora da sua vaga? Permitir a entrada de qualquer pessoa indiscriminadamente no condomínio é possível?

Para cada situação o que parece normal para alguns não é para os outros. Você quer dormir mais cedo ou ver um filme sossegado, mas seu vizinho resolve tocar bateria. Quando no final de semana você quer dormir até mais tarde, mas as crianças do condomínio resolver correr e gritar. Ou, ainda você não consegue manobrar seu carro na garagem porque alguém estacionou fora da vaga. Para o tocador de bateria, os pais das crianças ou o cidadão que abandonou seu veículo nada de mais está acontecendo, mas para os incomodados nem sempre é possível mudar.

A figura encarregada de zelar pelo condomínio, cumprir e fazer cumprir o regimento é o síndico. Uma figura absolutamente incompreendida por mais eficiente e atencioso que seja. Sempre haverá condôminos que discordarão de suas condutas e criticarão quando as suas demandas, muitas vezes descabidas e inconsequentes, não são atendidas. Há os déspotas que impõem sua vontade, mas há excelentes administradores que cuidam mesmo dos descuidados. Há aqueles que não fazem nada e só se candidataram para escapar da taxa condominial, mas há aqueles que levantam de madrugada, na chuva, para fechar o registro da caixa d’água. A incompreensão se estende até aquilo que foge do controle e da vontade do síndico como os prazos e a eficiência dos prestadores de serviços. O síndico responde legalmente pela função que ocupa e os condôminos dependem de suas atuações para assegurar uma convivência harmoniosa.

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De todo modo: segurança é dever de todos; respeitar para ser respeitado; cumprir e exigir o cumprimento das regras estabelecidas; ter consciência de que os limites de sua liberdade terminam onde começa a liberdade dos outros. Dito assim parece óbvio, mas a dura realidade é que não funciona assim e nem todos estão prontos ou dispostos a aceitar estes princípios para uma boa convivência e a maioria deles sequer têm consciência disso.(Foto: Tomasz Ganclerz/Pexels)

FERNANDO LEME DO PRADO

É educador

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