A coronel Carla Basson não é mais a gestora da Unidade de Segurança. Ela deixou o cargo ontem(5). “Tudo é possível”, disse ela referindo-se a uma possível candidatura à Câmara Municipal. “Eu não tenho nada em vista. Mas pode ser”, comentou. A unidade será administrada pelo advogado Gustavo Leopoldo Caserta Maryssael de Campos, da Casa Civil.
Certo mesmo é que Carla Basson trabalhará nos bastidores da campanha. “O José Antônio Parimoschi, ex-gestor de Governo e Finanças, é pré-candidato a prefeito. Meu irmão, o Leandro, é pré-candidato a vereador. Vou ajudá-los”, disse. Os dois são do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Carla, que é filiada ao PSD, explicou que até poderia tentar conciliar a Unidade Gestora de Segurança e a campanha eleitoral. “Mas eu não gosto de misturar as coisas por questões éticas”, revelou. Sobre uma possível volta à unidade, caso Parimoschi seja o candidato do PL e vença as eleições, a coronel afirmou que só depende dele.
Carla Basson contou que deixa uma equipe azeitada na Prefeitura e projetos relevantes para a segurança, como o Centro Integrado de Emergência e Segurança(CIES), que está sendo construído na avenida 14 de Dezembro, e o novo canil da Guarda Municipal, também em obras, no bairro do Medeiros.
Nas eleições para o Governo do Estado de São Paulo em 2018, a coronel deixou o comando do 11º Batalha da Polícia Militar, no Anhangabaú, para ser a vice de Paulo Skaf, então no MDB. Por muito pouco, Skaf e Carla não foram para o segundo turno. Naquela eleição, João Doria(PSDB) teve 31,77%; Márcio França(PSB), 21,53% e Paulo Skaf, 21,09%. Dois anos depois, o nome de Carla Basson foi cogitado para disputar a Prefeitura de Jundiaí, o que acabou não acontecendo.(Foto: redes sociais)
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