Após as afro-brasileiras, religiões cristãs se tornarão patrimônio

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Três meses depois da aprovação do projeto do 14382/2024(do vereador Paulo Sérgio Martins), que tornou as religiões afro-brasileiras, como a Umbanda e o Candomblé, Patrimônio Cultural e Imaterial da cidade, os vereadores da dita ala ‘conservadora’ da Câmara de Jundiaí decidiram contra-atacar. Eles apresentaram o projeto 14438/2024, que dá o mesmo status às religiões cristãs. Os autores da proposta são Enivaldo Ramos de Freitas, Douglas do Nascimento Medeiros, Madson Henrique do Nascimento Santos, Quézia Doane de Lucca e Roberto Conde Andrade. Com exceção de Quézia, os outros quatro vereadores deixaram o plenário e não votaram o projeto de Martins, que é umbandista. No total, sete parlamentares não votaram a proposta.

O projeto 14438 será votado nesta terça-feira(17) e prevê que serão promovidas ações de preservação, valorização e difusão das religiões cristãs, em colaboração com as comunidades religiosas e demais instâncias interessadas. O Poder Executivo, de acordo com a proposta, poderá realizar campanhas educativas e de conscientização sobre a importância histórica, cultural e espiritual das religiões cristãs, envolvendo a sociedade civil e as instituições de ensino, visando combater o preconceito e a discriminação religiosa

A justificativa da proposta feita pelo grupo de vereadores afirma que “as religiões cristãs englobam católicos e diversas denominações evangélicas, somando 80% da população brasileira. Desempenham relevante papel na área educacional, social e cultural em nosso país e em nossa cidade, fazendo parte da história e do desenvolvimento de nossa sociedade. O projeto tem a finalidade de valorizar e celebrar estas religiões e sua contribuição para a comunidade, promovendo a diversidade religiosa e a preservação de sua tradição. (Foto: reprodução Facebook Templo de Salomão/BBC)

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