O programa UniversalizaSP, que propõe a organização de consórcios regionais para a prestação de serviços de saneamento, recebeu a adesão de Jundiaí, através da DAE. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e gerida pela Subsecretaria de Recursos Hídricos e Saneamento Básico, visa apoiar as cidades paulistas no desafio de garantir resiliência hídrica e alcançar as metas de universalização estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento: 99% de cobertura de abastecimento de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.
A DAE informou que aderiu ao programa porque o Governo do Estado ofereceu, sem custos, a contratação de Estudos de Viabilidade e Modelagem das Soluções de Saneamento. “A DAE entende que os estudos atuais são importantes tanto para a melhoria da gestão atual quanto para o planejamento futuro. A participação no programa não significa privatização da DAE ou transferência de ativos para a Sabesp”, explicou a empresa através de nota.
Hoje, a DAE atende 99,65% da população urbana e rural de Jundiaí com redes de água. Quanto ao esgoto tratado, 98,81% da população urbana e rural da cidade é atendida contam com redes de coleta. A empresa acredita que os estudos do UniversalizaSP contribuirão para que 100% da população de Jundiaí tem acesso à água encanada e esgoto encanado, através da extensão da rede pelo território, como também com a utilização de sistemas individuais.
A DAE atingiu em 2017 as metas de universalização do saneamento previstas, inicialmente, para 2033 pelo Novo Marco Legal do Saneamento. A meta da empresa agora é garantir o atendimento de todo o território durante a gestão atual.
Adutoras – Para acompanhar o crescimento da cidade e garantir o abastecimento de água com mais segurança e eficiência, a DAE Jundiaí está executando três obras de adutoras em diferentes regiões da cidade. As intervenções representam um avanço importante na infraestrutura do sistema de distribuição de água.
A principal delas, localizada no Vetor Oeste, já se encontra na fase final, com conclusão prevista para agosto de 2025. “Neste momento, as equipes trabalham na correção de vazamentos pontuais identificados durante os testes”, explica o gerente de Obras de Água da empresa, Osmar Raphael.
Com investimento total de R$18,3 milhões — tendo como agente financeiro a Caixa Econômica Federal —, a adutora tem 3,6 km de extensão e vai reforçar o abastecimento da região oeste da cidade, com uma tubulação que varia de 800mm a 1.200mm de diâmetro.

Outra obra em andamento é a da Malota, atualmente em execução nas avenidas Gumercindo Barranqueiros e Horácio Soares de Oliveira. O projeto tem como objetivo remanejar a rede existente e, ao mesmo tempo, reforçar sua capacidade. A obra contempla 1,8 km de tubulação com diâmetro de 300mm. O investimento é de R$2,2 milhões, integralmente com recursos próprios da empresa. A conclusão também está prevista para agosto de 2025.
Já na região do Castanho, uma nova adutora está em fase de licitação. A obra, com investimento estimado em R$16,3 milhões – com recursos do governo federal, tendo como agente financiador a Caixa Econômica Federal -, será realizada ao longo de 12 meses a partir do início dos trabalhos. Com 6.9 km de extensão e tubulações de 300mm e 500mm de diâmetro, a adutora vai reforçar o abastecimento entre o Jardim do Lago e o bairro do Castanho.
As obras de adutoras são estratégicas para acompanhar o crescimento urbano e garantir a eficiência no fornecimento de água. “Com a expansão da cidade, é fundamental investir na ampliação e modernização das adutoras, reforçando assim o abastecimento de água e ampliando o percentual da população atendida”, afirma Osmar.

Em paralelo às obras, a DAE trabalha na conclusão do projeto de remanejamento de rede. Ao todo, 21 km de redes de água estão sendo remanejados, passando pelos bairros Jardim Planalto, Centro, Ponte São João, Vila Nova Esperia, Bela Vista, Jardim Petrópolis, Vila Rami, Vila Argos e Vila Arens.
Com investimento de R$4,3 milhões, com recursos do governo federal e financiamento da Caixa Econômica Federal, o projeto já conta com 19 km executados. “Além da modernização do sistema de abastecimento, as novas redes oferecem menor ocorrência de vazamentos, colaborando para a redução dos índices de perdas”, explica o gerente. A previsão é que o serviço seja finalizado até julho de 2025.(Atualizada às 14h50 de 16/05/2025)
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