Debate não acabou: Candidatos continuam ‘pancadaria’

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O debate na Band, na última quarta-feira(28), foi o estopim para os candidatos José Antônio Parimoschi(PL), Gustavo Martinelli(União Brasil) e Ricardo Bocalon(PSB) passarem a se atacar. As agressões, é claro, não ficaram confinadas à tela da televisão e invadiram as redes sociais. Os três passaram a utilizar as cenas do debate para ‘bater’ nos concorrentes. E vale de tudo na edição para desmoralizar o adversário: o uso de imagens em preto e branco e efeitos sonoros afinando ou engrossando a voz. Higor Codarin(PSOL) não entrou na onda e mantém as redes sociais somente para apresentar propostas. Silas Feitosa(PRTB) não participou do debate já que o partido dele não tem representatividade no Congresso.

Depois do programa da Band, Bocalon publicou três posts atacando Martinelli, que é vice-prefeito. Num deles, ele lembra que o Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação da candidatura do candidato do União Brasil. Porém, ontem(30), a Justiça Eleitoral deferiu o registro dele como dos outros quatro candidatos. Abaixo da foto de Gustavo, a equipe do ex-prefeito de Itupeva inseriu a legenda ‘Condenado pelo TCE-SP’. No segundo vídeo, Bocalon chamou Martinelli de ‘O Candidato Camelão’. “Quando você vai conversar com o funcionalismo você tá mais vermelhinho. Com o povo mais conservador você fica amarelinho. Eu não consigo entender quem você é, Gustavo”, disse Bocalon. No último vídeo, o ex-prefeito de Itupeva utilizou um direito de resposta concedido durante o debate, onde – citando o próprio currículo – pediu respeito a Martinelli.

Já Martinelli usou as imagens do debate e publicou sete postagens. Ele se defendeu das acusações de que seria ficha suja. Depois disse que Parimoschi “é dono da bola e do campinho, mas quando as coisas não saem como ele quer, fecha o jogo para todo mundo. Na Casa da Direita, na avenida Nove de Julho, não tem a foto dele”, afirmou o candidato do União. Martinelli, que pediu para o eleitor ter cuidado com as fake news, chamou Parimoschi de ‘Paritaxa’ por, segundo ele, ter aumentado o IPTU. Olhando para Bocalon, Gustavo o chamou de ‘Boca de Aluguel’. “A sua candidatura foi plantada em Jundiaí junto ao Parimoschi. Uma vez por mês você ia na Prefeitura se reunir com ele”. No último vídeo, a campanha de Gustavo usou fotos de Parimoschi e Bocalon, lado a lado, com a seguinte inscrição: “Amigos de Longa Data”.

De longe, Parimoschi foi o candidato que mais utilizou imagens do debate nas redes sociais. E atirou para todos os lados. Usou o pedido do Ministério Público Eleitoral para dizer que Martinelli fez farra com o dinheiro público. O título do post é “Gagueja não, Gustavão”. Em outro, com o título “Onde Estava Você, Gustavo?”, o candidato do prefeito Luiz Fernando Machado lembrou a Covid-19 e disse que na sala de situação(que analisava os números da pandemia), a cadeira do vice-prefeito sempre estava vazia. No último post direcionado ao vice-prefeito, que o questionou sobre um possível relacionamento ruim com o funcionalismo público, Parimoschi lembrou que o pai foi servidor. “Quem não tem o que falar acaba falando bobagem mesmo. O senhor é oportunista”. Em relação a Bocalon, que pouco antes respondera que o ex-prefeito Pedro Bigardi tombou o Complexo da Fepasa, Parimoschi afirmou que “o Pedro tombou Jundiaí”, uma alusão às dívidas deixadas pela gestão Bigardi há oito anos. José Antônio Parimoschi também faz dois ataques a Higor Codarin. No primeiro, ele lembra que Guilherme Boulos, candidato a prefeito de São Paulo e também do PSOL, pertenceu ao MST. Na postagem, a edição colocou um boné do MST na cabeça de Codarin e perguntou: ‘Invasão em Jundiaí?”. Ele também mandou o candidato do PSOL aprender a ler o orçamento. A última postagem afirma que Parimoschi venceu o debate.

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