A luta contra a dengue em Jundiaí continua com ações de enfrentamento e combate ao Aedes aegypti, responsável também pela transmissão da zika e da chikungunya. Os pratos de vasos e as plantas aquáticas seguem sendo os principais criadouros do mosquito. A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) — volta a alertar sobre a importância da adoção, de maneira permanente, de medidas preventivas. O último Boletim de Arboviroses, divulgado no dia 7 deste mês. aponta que a cidade acumula 20.367 casos de dengue, sendo 19.819 autóctones, 180 importados e 368 estão em investigação para determinação de local de transmissão. Nove óbitos foram registrados até o momento. Outras nove mortes aguardam confirmação. O Tamoio é o bairro com o maior número de ocorrências: 1.361 casos. Na sequência aparecem o Jardim Santa Gertrudes (1.172 casos), Jardim do Lago (1.071), Ivoturucaia (993), Vila Rami (716) e Agapeama (707 casos). A cidade tem um caso importado de chikungunya. Jundiaí segue em situação de emergência.
“As plantas trazem beleza aos ambientes, mas é indispensável que a população fique atenta para não ter um criadouro do Aedes em casa. Em todas as vistorias, ainda encontramos vasos com água parada; espécies de plantas como bromélias, acumulando água entre as folhas; e larvas em recipientes de plantas aquáticas. É fundamental lembrar que, se o mosquito não nasce, não temos a dengue, que é uma doença grave e que pode levar ao óbito”, ressalta a gerente da VISAM, biomédica Ana Lúcia de Castro Silva.
A recomendação é, além de retirar os pratos das plantas, evitar ter plantas aquáticas e, no caso das bromélias, tirar a água acumulada nas folhas. “No caso das aquáticas, alertamos que elas precisam ser plantadas em terra. Mantê-las é um risco grande para a vida das pessoas. O mosquito utilizará essa água, esse recipiente para botar seus ovos. O Brasil está com mais de 3,4 mil mortes por dengue. A arma é a prevenção. Mesmo durante as temperaturas mais amenas, precisamos estar atentos e eliminar quaisquer objetos que possam servir de criadouro para o Aedes. O cenário ainda é preocupante e, por mais que estejamos agindo, se cada um não fizer a sua parte, os casos seguirão aumentando”, acrescenta Ana Lúcia.
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