Quando o DESÂNIMO bate…

desânimo

Nos deparamos muitas vezes com o desânimo. Ele vem de maneira sútil e daqui, é fácil começamos a não nos sentirmos bem, como se nada se encaixasse como deveria. É fato que, nem sempre conseguimos estar animados e motivados para tudo o que fazemos em nossa vida. Mas, essas marés de desânimo quando surgem, não nos permitem focar no que precisamos e fazer as escolhas mais assertivas.

Muitas são as vezes que por menor que seja o percalço, que encontramos no nosso caminho, vemos esses como um grande problema e projetamos esses de maneira grandiosa e sem solução ou quando algo é muito grave, apenas deixamos as coisas acontecerem, sem muita preocupação, pois, agindo assim, não “precisaremos” lidar com eles. Quando estamos em momentos como esses, o sentimento é que não nos resta forças para seguir adiante. Desânimo muitas vezes vem das expectativas que não conseguimos concretizar em nossa vida. Nada mais é que as frustrações que passamos, por isso que esse sentimento se faz tão presente na vida das pessoas, todos estamos sujeitos.

Porém, esse momento não é tão ruim quanto parece ser, na verdade, a chave para que o desânimo seja vencido está no convite que ele nos faz. O de nos voltarmos para nós e olharmos para dentro.

Pensamentos e emoções interferem diretamente no nosso comportamento e por isso que quando nos encontramos nesses momentos, a chave é uma autoanalise. Estar desanimado é muito mais do que um estado de espírito, ele pode incluir sintomas mais específicos, como: falta de autoestima, tristeza, falta de apetite, problemas para dormir, fadiga, falta de interesse em atividades que gosta, humor instável, problemas de concentração e raciocínio, falta de libido, dentro outros. Desânimo pode acarretar danos maiores ao nosso corpo.

Em alguns outros artigos, compartilhei com vocês que nossa mente e corpo formam o mesmo sistema e essa relação no caso do desânimo é bem intrínseco, pois, nasce na mente e vai aos poucos dominando o corpo como um todo. A psicanalise também trabalha com a relação do desânimo e a ansiedade, essa relação pode acontecer, pois o excesso de futuro, pode e fará com que não vejamos o que de fato precisa ser feito no presente. Vivendo no futuro, não vemos o que de fato pode estar atrapalhando nossa vida. Quando as pessoas pensam demais no futuro, começam a ter medo de fracassar e então, gerasse um sentimento de desânimo mesmo antes de iniciar qualquer tarefa.

Existem maneiras de vencer esse sentimento e dependem muito de nós mesmos. Quando colocamos objetivos claros em nossa vida, traçamos maneiras de conseguir chegar onde desejamos. Ter metas pessoais, trabalhar com a auto recompensa, desenvolver hábitos mais saudáveis e principalmente ter autoconhecimento. Essa, com toda certeza, é a mais importante, precisamos reconhecer nossos padrões e identificar as motivações por trás deste sentimento.

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Reconhecer nossas necessidades vai além das básicas, as fisiológicas. Para nos conectarmos com nós mesmos e ver as oportunidades de mudanças que precisamos fazer em nossas vidas, precisamos conhecer nossas necessidades de segurança, relacionamento, estima e realização pessoal. Quando estamos alinhados com essas, o desânimo pode até aparecer, mas, logo, logo ele vai embora, pois, saberemos como combatê-lo e qual a sua origem. Não precisamos ir longe para buscar as repostas, precisamos entender que a resposta que queremos sendo este bem mais perto que imaginamos, ela está dentro de nós.(Foto: lil artsy/Pexels)

ROBERTA PERES

Formada em Gestão de Recursos Humanos, Eneagrama, conhecimento em técnicas de PNL, com carreira desenvolvida em liderança e desenvolvimento humano. 

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