A delação premiada do ex-ajudante de ordem, Mauro Cid, do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que tanto Michelle, como Eduardo, incentivavam o chefe da família, a dar o golpe. Um dos pontos mostrados por Mauro Cid, foi que, enquanto presidente, o chefe da casa, nada fez para desmobilizar os acampamentos mantidos por empresários apoiadores do governo que saiu. Mauro Cid sempre disse, enquanto ajudante de ordem, que não fazia transferência, mas sim depósito. O fato também veio à tona semana passada, no site da UOL, quando foi lembrado uma ordem de Michelle Bolsonaro, a primeira dama do chefe da casa, para que Cid fizesse u pix para pagar o veterinário do pet e a podóloga dela. Como se vê, as ações sempre transcorriam em dinheiro vivo, forma de, numa investigação, mostrar que nenhum dos ex-inquilinos do Palácio da Alvorada, pagos por nós, cometia corrupção, em se falando de papel moeda.
E papel sempre foi o foco de Jair, por isso este queria este ao invés das urnas eletrônicas. E ao se falar em papel moeda, semana passada também apareceu um fato novo, envolvendo a família de Bolsonaro: Também segundo o UOL, o ex-sócio de Flávio Bolsonaro, Alexandre Santini, afirmou que o filho chamado 01 usou dinheiro vivo – R$ 200 mil – para comprar a franquia de uma loja de chocolate no Rio de Janeiro. A sociedade durou de 2015 a 2021, quando a loja foi vendida, quando cresceram as denúncias de rachadinha quando Flávio era deputado federal.
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Dentro desta situação, vale também lembrar que 51 imóveis da família foram adquiridos com dinheiro vivo. A turma do Jair possui 107 imóveis e ele ainda fez campanha para pagar as multas que recebeu por não usar máscaras durante a Covid-19. Foram arrecadados mais de R$17 milhões. Vale lembrar que, na semana passada, o governador de São Paulo, que foi ministro do Jair, através de lei, cancelou as dívidas do ex-chefe que estava em torno de R$1 milhão.
No próximo ano tem eleições municipais e que está crescendo o número de futuros candidatos nos partidos que compuseram a base política de Jair. Incluo aqui também que, o ex-presidente avisou os deputados de sua base, para votarem contra a Reforma Tributária, que foi aprovada no Congresso…(Foto: José Cruz/Agência Brasil)
NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
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