Os partidos deram a largada, se fecharam em torno dos pré-candidatos, realizaram convenções, e vão definir, até 5 de agosto, o nome dos políticos que irão participar das eleições em outubro próximo. E os fundos partidários estão correndo solto para, quanto mais o candidato aparecer, imaginam, mais chances têm de ganhar.
O Brasil vai eleger 5.568 prefeitos e 60 mil vereadores. Enquanto se definem quem concorrerá, tanto como prefeito, como para vereador, deputados e senadores ficam mais em suas bases eleitorais do que no Congresso Nacional, o que significa que a pauta de projetos ficam mais esquecidas, até porque, grande parte dos políticos citados acima, querem se eleger prefeitos.
Esta “travada na pauta do Congresso” significa que os interesses políticos estão acima dos interesses públicos. O povo, então, espera por grandes aprovações.
Importante lembrar que, os suplentes às vagas em Brasília estão torcendo para eleitos em 2022 e que vão concorrer às prefeituras, vençam as eleições para abrir vagas e novos deputados federais podem surgir no próximo ano. Os quadros dos partidos não sofrerão mudanças, ou seja: eleito prefeito, o deputado renuncia ao cargo e seu partido de origem substitui o mesmo para o primeiro suplente de seu Estado.
Importante lembrar que, se algum suplemente mudou de partido depois de 2022 e a sigla a que pertencia abrir vaga, a mesma não é de quem mudou, mas sim do partido a que pertencia. Já aconteceu de o suplente mudar de partido, assumir vaga como deputado e perder o mandato, porque houve infidelidade partidária.
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A ordem, portanto, é esperar: os suplentes que gastaram o dinheiro do partido e ficaram suplentes, agora têm chance de assumir, por dois anos, o cargo que pleiteou.
No mais, enquanto as eleições não chegam, Trump e Kamala competem nos Estados Unidos. O sigilo de 100 anos, criticado pelo PT nos tempos de Bolsonaro, está de volta; Bolsonaro faz pronunciamento, dizendo que Lula quer que ele seja assassinado porque tirou os dois carros blindados que usava. O Governo respondeu que a lei exige que ex-presidentes tenham dois carros, mas não diz que sejam blindados. Luciano Hang, o dono da Havan, é condenado à prisão por injúria contra arquiteto. Claro que cabe recurso, mas… como dizia Papa Francisco “liberdade de expressão não lhe dá direito de ofender ninguém!”(Foto: José Cruz/Agência Brasil)
NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
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