ELEITORES se afastam dos políticos!

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Terminadas as eleições de 2024, o que se viu no Brasil foi um crescimento exagerado de eleitores que se negaram a ir às urnas para votar. Ou ainda: foi e anulou ou votou em branco. Foi um recorde nacional exagerado de votos nulos, em branco ou abstenções. Se os votos desses eleitores fossem para determinados candidatos, o resultado, em todo o Brasil, poderia ser outro. Afinal, o que está acontecendo neste país? João Campos, do PSB, foi reeleito prefeito do Recife e, na semana passada, no programa Roda Viva, da TV Cultura, foi enfático ao dizer que “um dos maiores erros que os políticos podem cometer, é achar que sabem tudo, que têm solução para tudo, sem ouvir o povo!”

Certo ele em sua colocação, porque o que se viu foi um enxurrada de acusações entre os candidatos e uma falta completa de propostas perfeitas para o povo. Foram raros os candidatos que bateram de porta em porta para perguntar o que os eleitores precisam, o que as cidades têm que ter para poder da paz, tranquilidade, saúde e educação para todos. Não adianta “pensar” que isto ou aquilo é bom, fundamental que checar as necessidades. O que se pode dizer, num resumo do que houve neste outubro, é que os políticos precisam aprender a fazer política corretamente, se transformarem em estadistas, que é aquela pessoa que tem visão de futuro (não politicamente para ele) e projetar uma cidade melhor. Marketing não ganha eleição! Isto ficou mais do que provado! Não adianta dizer que em determinada cidade é seguro viver, é bom viver. É preciso fazer os eleitores viverem bem e de forma segura!

Os debates, além da cadeirada, mostraram que foram poucas as propostas que melhoram a vida da população. Dizer que “vou melhorar isso, vou fazer aquilo”, se o candidato ou quer se reeleger ou tem apoio dos atuais prefeitos, não viram estas coisas acontecerem. Corrupção, superfaturamento, compra de votos, obras faraônicas, que não levam nada a lugar algum, foram as principais ações que mexeram com a cabeça do eleitor. E este se sentiu frustrado, decepcionado, descrente. Por isso, é preciso, a cada pessoa que deseja ingressar na carreira política repensar suas ações.

Um sábio, que se chamava Hélio Ribeiro, dizia que “para uma pessoa se eleger, é preciso fazer o bem para, pelo menos 50 pessoas por dia, talvez se eleja deputado”. Vou além desses números: para ser um candidato eleito, é preciso fazer o bem sempre. Mas para os outros, não para seu próprio interesse.

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No mais, Gustavo Martinelli aguarda decisões judiciais para mostrar porquê o povo o elegeu prefeito de Jundiaí. Sua equipe de transição está montada para trabalhar. Sua história está no TRE e, quem sabe, no TSE. Importante é aguardar. Sobre a “virada” nos números da eleição, vale lembrar: Maluf já ganhou num no primeiro turno e ficou em segundo no votação seguinte. Luiz Fernando Machado, em 2012, teve, no segundo turno, menos votos que no primeiro. Exatamente o que aconteceu com seu gestor de Finanças, em 2024.

Os parlamentares continuam brigando para reduzir a pena dos terroristas que destruíram os prédios dos três poderes em Brasília, como se o Legislativo fosse mais poderoso do que o Judiciário. Os partidos de centro venceram as eleições deste ano, com Lula e Bolsonaro sendo deixados em segundo plano. Lira cumpre seus últimos dias como presidente da Câmara e ainda sonha em mudar muita coisa neste país. Como se tivesse poder para isso!(Foto: Andrea Piacquadio/Pexels)

NELSON MANZATTO

É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.

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