Depois da votação tumultuada no dia 26 de setembro na Câmara de Jundiaí, o programa Escola sem Partido também será votado pelos vereadores de Várzea Paulista. O vereador Weslen Campos (foto acima), do Partido Trabalhista Nacional (PTN), já protocolou proposta parecida com a do vereador Antônio Carlos Albino, de Jundiaí, que foi aprovada e agora aguarda sanção do prefeito Luiz Fernando Machado. Em Várzea, o projeto deverá estar pronto para votação no final deste mês. Segundo o autor, o Escola sem Partido é uma ‘vacina’.
Weslen, que é cantor evangélico, afirma que o projeto também está causando polêmica em Várzea. “Alguns professores estiveram na Câmara para conversar comigo. As igrejas são favoráveis. Realmente, é um assunto polêmico”, diz. Ele explica que nas escolas municipais não haveria muita influência política por parte dos professores. “O projeto é, na verdade, uma vacina. Estamos prevenindo, pensando no futuro”, argumenta.
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Assim como em Jundiaí, os favoráveis e contrários deverão comparecer em peso na Câmara de Várzea no dia de votação. “Confronto vai ter, com certeza. Não tem jeito. Isto vai existir sempre. Não dá para fazer um omelete sem quebrar os ovos”, diz. Ele adianta que neste dia, a Câmara solicitará reforço da Guarda Municipal e da PM. O Movimento Brasil Livre(MBL), que apóia o programa Escola sem Partido deverá enviar representantes.
Weslen ainda pretende conversar com os outros vereadores sobre a proposta. Quanto ao prefeito Juvenal Rossi, o vereador explica que “ele é homem que está do lado da família e dos bons costumes. Acredito que estará conosco”.
