A Vigilância Epidemiológica (VE) registrou, neste ano, 53 notificações de acidentes envolvendo escorpiões. Em 2023, foram 95 pessoas foram picadas. Não houve mortes nos dois períodos. Em caso de picadas, a orientação é para as vítimas buscarem por atendimento imediatamente, sendo as referências para Jundiaí e região o Hospital Universitário para pessoas com até 17 anos. O Hospital São Vicente de Paulo deve ser procurado por maiores de idade. A gravidade da picada de escorpião depende da espécie e da quantidade de veneno injetada, sendo que em crianças e idosos as consequências podem ser mais graves. Não existe um produto que mate os escorpiões. Até que seja inventado um veneno, a melhor forma de evitá-los é a prevenção.
EM 2022, 106 PESSOAS FORAM PICADAS POR ESCORPIÕES EM JUNDIAÍ
Em Jundiaí existem duas espécies de escorpiões: os amarelos(foto), que costumam invadir as casas pela rede de água pluvial, e os marrons, frequentemente encontrados em terrenos com mato. De maneira permanente, a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), monitora a população de escorpiões e promove ações preventivas e de controle, realiza vistorias zoosanitárias em áreas de infestação, aloca armadilhas em pontos estratégicos e procede com a investigação epidemiológica de todo acidente ocorrido.
A VISAM esclarece que não há veneno aprovado pelo Ministério da Saúde para controle químico desses animais e orienta que as pessoas mantenham a organização e limpeza dos imóveis, evitando o acúmulo de entulho, restos de material de construção e lixo, ou seja, de materiais que servem de abrigos para animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e serpentes, ou de algumas de suas presas, como as baratas e outros insetos, além dos roedores. Também é essencial eliminar as vias de acesso desses animais ao interior dos imóveis a partir da vedação de vãos de portas e janelas, de caixas de esgoto, águas pluviais e gordura. (Foto: Ministério da Saúde)
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