Servidores públicos de Jundiaí estão se mobilizando para, nesta segunda-feira(12), realizar uma manifestação na frente do Paço. A convocação está sendo feita através das redes sociais. Mais do que a discussão sobre o reajuste salarial, o ato mostra que pelo menos uma parte do funcionalismo está insatisfeita com a atuação do sindicato que representa a categoria.
O Jundiaí Agora recebeu algumas mensagens sobre a mobilização, além de um texto cheio de cálculos e palavras que informam que as perdas salariais nos últimos três anos foi de 16,87%. O presidente do sindicato, Márcio Cardona(foto ao lado), respondeu na última quarta-feira(7), às 16 horas, através das redes sociais, que o ato nada tem a ver com a entidade que dirige e que as negociações com a Prefeitura ainda estão sendo realizadas. Logo depois de entrevistar João Miguel Alves, um dos organizadores do ato, o JA voltou a procurar Cardona. Alves fez duras críticas ao sindicato e também ao presidente. Cardona só respondeu na tarde desta segunda-feira(12). “Ele(João Miguel) que faça as acusações por escrito e comprove as mesmas”, disse. A Prefeitura não se pronunciou.
João Miguel Alves(foto ao lado) afirmou ser um dos fundadores da Associação dos Servidores de Jundiaí e também da União dos Servidores do Brasil. Ele contou que no último dia 2, alguns funcionários públicos se reuniram na porta da Prefeitura. “Não conseguimos reunir nem 100 pessoas por causa do horário. Muita gente achou também que as mensagens sobre o ato eram fake news”, lamentou.
Ele disse que já foi informado que a Prefeitura só negociará com o sindicato. “Tudo bem. Isto já sabemos. Faz parte do protocolo do Executivo. Só que não temos mais confiança no sindicato. Não confiamos no presidente. A nossa data-base é 1º de maio. Ele(Cardona) só fica de blablablá. Fez uma assembleia onde tudo já estava determinado. Nós tínhamos de aceitar aquilo que ele queria. Não podíamos opinar”, contou. Ele afirmou que o presidente deveria ter marcado eleições no mês passado. “Até agora ele não fez isto”, comentou. Alves também afirmou que o sindicato publica editais em jornais de São Paulo, os quais a maioria dos funcionários públicos não leem.
O servidor disse que a manifestação do dia 2 teria feito a Prefeitura chamar Márcio Cardona para conversar novamente. “Soubemos que isto teria ocorrido. Só que o presidente não nos informou o teor desta nova reunião. Por isto, o funcionalismo fará um novo ato”, disse. Quanto aos 16,87% de reajuste que circularam pelas redes sociais, Alves explicou que o texto onde este valor foi inserido não é de autoria dele. “Sabemos que temos de reivindicar dentro da realidade. Os servidores da DAE, por exemplo, receberam uma proposta de 10% de aumento no cartão-alimentação e 5% de reajuste para janeiro. O sindicato deles recusou porque quer retroativo para maio. Se fizerem esta proposta, também retroativa para maio e mais 5% em janeiro, seria algo interessante para o funcionalismo”, concluiu. (Atualizada em 12/7/2021, 14h30)
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