Na noite do último domingo(29), no bairro do Medeiros, um bebê de sete dias foi salvo pela Guarda Civil Municipal de Jundiaí. A criança tinha se engasgado. A mãe procurou os GMs do canil e pediu ajuda. Eles fizeram manobras de salvamento que já estava arroxeado pela falta de ar. Depois, a mulher e o filho foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do jardim Novo Horizonte para a criança receber atendimento médico. Desde 2019, Jundiaí conta com lei que exige afixação de cartazes com orientação sobre compressão abdominal para desobstrução das vias respiratórias (“abraço da vida” ou “manobra de Heimlich”) em estabelecimentos que oferecem alimentos para consumo imediato e praças de alimentação de acesso público. O descumprimento desta norma implica em multa no valor de cinco Unidades Fiscais do Município(UFMs). Cada UFM tem o valor de R$ 220,93. O autor do projeto que virou lei é o vereador Antônio Carlos Albino(foto).
Na justificativa, o parlamentar lembrou que a técnica de primeiros socorros é utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de alimento ou qualquer corpo estranho que obstrua as vias respiratórias de uma pessoa. Na manobra são utilizadas apenas as mãos e força moderada para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada, que faz com que o objeto obstrutor seja expulso da via respiratória.
A técnica foi criada pelo médico americano Henry Heimlich, em 1974, e pode ser praticada por qualquer pessoa. “É gratificante salvar a vida de alguém, independente de onde estamos, portanto, precisamos de pessoas que querem fazer a diferença nos seus bairros, pelas ruas que andam e nos lugares que frequentam. Lembrando que o fator tempo nesse tipo de situação é extremamente importante, visto que, se a pessoa passar muito tempo engasgada, sem respirar, poderá sofrer várias consequências, inclusive a morte”, comentou Albino.
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