Jair Bolsonaro abandonou o Brasil antes de terminar seu mandato presidencial, apesar de continuar sendo endeusado por parte de seus fanáticos seguidores, muitos deles presos por conta dos atos terroristas do dia 8 de janeiro último. Hoje está nos Estados Unidos com visto de turista e sua mulher, Michelle, voltou ao Brasil junto com a “fraquejada” do Jair, Laura, porque recomeçaram as aulas da menina. Usei a palavra do Jair porque ele chegou a dizer que tinha quatro filhos homens e que, numa “fraquejada”, teve uma filha. Ridículo isso, mostrando a falta de respeito para com o ser humano. E aqui, com sua própria filha.
E isso ele nunca teve: respeito! Presenciamos suas ações durante a pandemia, ao repudiar a vacina e ajudar no aumento de mortes por conta de sua ação. Recentemente o Brasil se assustou com a vida que levam os índios yanomamis, encurralados que foram pelos garimpeiros, por conta da ausência de fiscalização naquela região. E o garimpo ilegal está desaparecendo, com a ação da Polícia Federal.
Por serem vidas humanas perdidas e ignoradas pelo ex-presidente que chegou a dizer durante a pandemia que não era coveiro e que, apesar de ter Messias no nome, não fazia milagres.
O endeusado garante categoricamente que nada tem a ver com o 8 de janeiro, mas é do conhecimento de todos que foi encontrada na casa de seu ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, minuta de um decreto que falava em golpe no País, contrariando a Constituição que o ex-capitão afirma que jogou sempre dentro das quatro linhas. A Polícia Federal investiga agora de que computador pode ter partido o texto original e buscar outros envolvidos nesta história.
E a história de golpe é do conhecimento de todos: foram muitos os pronunciamentos do senhor Jair criticando a urna eletrônica – como se ele ainda emitisse cheque ao invés do pix – além de falar mal de ministros do Supremo Tribunal Federal. Além disso, o resultado do segundo turno das eleições fez com que seus seguidores se um iram em torno dos quartéis, como que exigindo um golpe, por parte dos militares. Claro que existem militares que pensam como estes seguidores, diferente de, após a saída de João Figueiredo da Presidência, encerrando o ciclo da ditadura, os comandantes da época afirmaram que eles jamais voltariam a realizar este tipo de movimento dentro do Brasil.
Mas as coisas de Jair não param por aí: as primeiras ações para finalizar o sigilo de 100 anos que envolvem ele e sua família, mostra o famoso cartão corporativo que permite ao governantes fazer uso do mesmo sempre que está numa atividade de trabalho. Como se motociata fosse trabalho…
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E o cartão consumiu mais de 27 milhões de reais que nós, brasileiros, pagamos de impostos. Sorvetes, cosméticos e, pasmem, R$ 10 mil num único dia numa panificadora de Brasília. Tudo isso, somado às viagens de férias de Jair – como se tivesse direito a elas, porque pouco trabalhou – inclusive num hotel na Praia do Tombo. Tombo maior levou ele no dia 30 de outubro quando o eleitorado disse não à sua falta de comando no cargo que ocupou.
Hoje fala-se em prisão, em inelegibilidade, mas o mais importante é que o Brasil mudou de cara: decretos sobre armas caíram, o desmatamento na Amazônia teve redução de 60% em maneiro, os Yanomamis estão sendo cuidados, os governantes de outras nações acenam com recursos para ajudar nossos biomas. E além de tudo isso, o Carnaval, neste ano, caiu nos dias certos, mesmo porque Jair saiu e a pandemia – graças a Deus – está em queda, mas é preciso, ainda cuidados!(Foto: Redes Sociais)
NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
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