Herdeiros da família imperial viveram em JUNDIAÍ DO SUL

Jundiaí do sul

Pouco mais de cinco horas separam Jundiaí, a terra da uva, de Jundiaí do Sul, no Paraná. São quase 450 quilômetros de distância entre cidades que têm o mesmo nome mas são completamente diferentes. Jundiaí tem mais de 443 mil habitantes. Jundiaí do Sul tem exatos 3.333 habitantes. Segundo a Prefeitura de Jundiaí, só o Parque Eloy Chaves tem quase 9 mil habitantes. No final de 1965, quando Várzea, Campo Limpo Paulista e Itupeva deixaram de ser bairros de Jundiaí, a outra tinha apenas completado a maior idade. A caçula pode ser uma típica cidade do interior. Mas, a história mostra que ela tem ligações com realeza.

(foto: reprodução)

Jundiaí do Sul foi fundada no dia 5 dezembro de 1947 e fica a 350 quilômetros de Curitiba. Na década de 1950, os herdeiros da família imperial – Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança(1909-1981), a esposa, Maria Elizabeth(foto abaixo), princesa da Baviera, e nove filhos – moraram em Jundiaí do Sul. Dom Pedro Henrique era tataraneto de Dom Pedro II, bisneto da princesa Isabel. Recentemente, Dom Antônio(foto acima), conhecido como ‘príncipe imperial do Brasil’, morreu aos 74 anos.

O território da cidade foi habitado por índios Caingangues, Guaranis e Coroados, etnias que desapareceram logo após o início da colonização. A população indígena era ainda numerosa quando Salvador Castilho e seus ajudantes chegaram em 1917. No ano ano seguinte foi criado o primeiro núcleo de brancos nas margens do Ribeirão Noite Negra. No final da década de 1930, a então Vila de São Francisco, se torna distrito e passou a se chamar Jundiahy.

Em vermelho, Jundiaí do Sul no mapa do Estado do Paraná
Foto: Paraná Turismo

Apesar da ausência de fotos, sabe-se que a vila, naquela época, era ocupada por construções de madeira e quase toda cercada por mata. A abundância de madeira passou a atrair empresários do setor, que em pouco tempo transformaram Jundiaí do Sul no maior polo madeireiro da região. A década de 1950 foi a mais rica para a cidade, que tinha três grandes serrarias e outras quatro menores, oficinas de marcenaria, e ainda uma fábrica de tacos e assoalhos; Não faltavam empregos naquela época. Com a redução das árvores, a agricultura foi ganhando espaço. O café, algodão e cereais passaram a impulsionar a economia local. Hoje, além da pecuária, a xará de Jundiaí tem muitas plantações de cana, soja e milho.

Na década seguinte, Jundiaí do Sul ganhou um ar aristocrático com a chegada de Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança. Ele, a esposa, a princesa Maria Elizabeth da Baviera e os filhos radicaram-se na Fazenda Santa Maria. A realeza viveu ali por 12 anos.(Foto principal: Facebook)

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