Nesta terça-feira(18), vereadores de Jundiaí deverão elaborar uma estratégia para acabar com a ameaça de venda do terreno hoje ocupado pela Mata Ciliar, na avenida Emilio Antonon, bairro Aeroporto, perto da Serra do Japi. O vereador Paulo Sérgio Martins divulgou um vídeo afirmando que a venda do terreno, por parte do Governo do Estado, “é um absurdo”. É dele a informação de que os parlamentares deverão se reunir e elaborar uma estratégia parecida com a que impediu a venda do Instituto Agronômico(IAC), em 2016. Assista ao vídeo:
Em São Paulo – Na última quarta-feira(12), a assessoria de imprensa do deputado estadual Alexandre Pereira (Solidariedade-SP) divulgou nota informando que o político estivera – juntamente com o presidente da Associação Mata Ciliar de Jundiaí, Jorge Bellix, e a coordenadora Cristina Harumi Adania – em audiência com o presidente do Conselho do Patrimônio Imobiliário, Bruno Lopes Correia, para pedir esclarecimentos sobre a área ocupada pela entidade, que se encontra a venda pelo Governo do Estado de São Paulo. O Jundiaí Agora entrou em contato com três vereadores de Jundiaí já que a venda do Instituto Agronômico só foi impedida por causa da ação dos parlamentares locais. Dois deles deram retorno e disseram que não tinham conhecimento da intenção do Governo.
Ainda de acordo com a nota do deputado, em visita realizada à Mata Ciliar no último dia 15 de julho, ele foi alertado pelo presidente sobre as dificuldades da entidade em viabilizar projetos, inclusive do governo estadual, por não ter a posse da área. Jorge pediu o apoio do parlamentar para intermediar uma possível doação ou permissão de uso do espaço, que pertence ao Estado.
“Verificamos junto ao Governo do Estado a situação da área e descobrimos que está à venda. Pedimos uma reunião com o presidente do Conselho do Patrimônio Imobiliário, Bruno Correia, que confirmou a informação, porém ele também não sabia que a área é ocupada pela Mata Ciliar. Embora não possa garantir a suspensão da venda, ele se comprometeu em ir até o local para avaliar a situação”, relata Alexandre. Ele afirmou, na nota que “não tem cabimento tirar a Mata Ciliar do local, que abriga mais 800 animais silvestres e uma grande estrutura de atendimento”.
O presidente da Mata Ciliar afirma que foi surpreendido com a notícia da venda do espaço, que era administrado pelo Centro Paula Souza. “Há uns anos houve um movimento do Estado para venda de áreas, na oportunidade o Centro Paula Souza fez um levantamento e ficou acertado que a área da Mata Ciliar ficaria fora da comercialização, mas não avançou”, contou.
O presidente da Mata Ciliar observou também que boa parte da área é inviável para negócios, pois se encontra próxima a Serra do Japi, o que impede a implantação de empreendimentos, além de ter muitas espécies de animais no local.
Com cerca de 30 mil metros quadrados, o espaço é ocupado pela Mata Ciliar desde 1995 e atualmente abriga cerca de 850 animais silvestres, que chegam ao local para atendimento veterinário e reabilitação, sendo referência para mais de 120 municípios do Estado de São Paulo.
“O Conselho ficou de reavaliar o caso e vamos acompanhar o desfecho, mas entendemos que não tem como o Estado vender a área e transferir a Mata Ciliar para outro local”, finaliza o deputado.
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