O Conselho de Segurança(Conseg) Jundiahy realizará, na manhã desta quarta-feira(21), reunião para discutir vários assuntos, entre eles ações referentes às pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. O assunto não é novo. O número de moradores de rua aumentou em Jundiaí. E com eles, o número de furtos e outras ocorrências que atrapalham o comércio, principalmente no centro da cidade. A pauta da reunião de hoje será a seguinte: atualização do programa Vizinhança Solidária, da Polícia Militar; a questão das ações envolvendo os moradores de rua; novas demandas relacionadas à Segurança Pública. A reunião acontecerá na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas(CDL), na rua Senador Fonseca, 651, no centro.
Em fevereiro de 2022, o Jundiaí Agora publicou matéria mostrando o descontentamento dos lojistas da região central. Na ocasião, eles vinham fazendo reclamações, através de grupos de Whatsapp, sobre a presença maciça de moradores de rua que atrapalhariam os negócios. As entidades que representam os comerciantes também se posicionaram na ocasião. De lá para cá, as postagens ora diminuem, ora aumentam. Mas nunca param de vez.
Em setembro do ano passado, a Defensoria Pública do Estado conseguiu um habeas corpus contra a Guarda Municipal de Jundiaí, DEIC e Delegacia Seccional. A decisão beneficiou os moradores de rua que vinham sendo abordados durante operações conjuntas para checagem de antecedentes criminais. A ação da Defensoria foi desencadeada por reportagem publicada no site da Prefeitura no dia 25 de agosto. Naquele dia ocorreu uma operação da Polícia Civil na Ponte São João com apoio da Guarda. O texto dizia que “diante dos sucessivos registros de furtos e roubos na Ponte São João e nos bairros vizinhos, a Polícia Civil realizou uma operação que contou com o apoio da Guarda Municipal. A ação policial aconteceu na região onde há concentração de usuários de drogas, com o objetivo de verificar a situação dessas pessoas e restabelecer a ordem pública no bairro.”
A Defensoria Pública alegou que a ação da autoridade era inconstitucional, por alegar apoio por meio de serviços sociais e de assistência à saúde, manejar o encaminhamento de cidadãos para a Delegacia de Polícia, prevendo hipótese de prisão para averiguação, situação só comparável aos regimes de exceção. Desde então, a Prefeitura vem divulgando ampliações do atendimento do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) às pessoas em situação de rua. Em maio último, por exemplo, três equipes passaram a trabalhar em toda a cidade, 24 horas por dia(foto). Com o reforço de pessoal, um novo veículo também foi disponibilizado.
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