O centro de Jundiaí tem tudo para possuir o trânsito caótico: ruas estreitas e carros demais. Mas existe um fator que contribui ainda mais para os congestionamentos se sucederem. Os próprios motoristas são responsáveis pelo estresse a que são submetidos todos os dias. É claro que se trata de uma minoria. Só que aqueles que não estão nem aí para as regras e muito menos para quem está no outro carro conseguem tumultuar o fluxo de veículos e ao mesmo tempo fazem de conta que o coro de buzinas não é para eles.
Dias atrás, num percurso que levaria menos de três minutos, a reportagem do Jundiaí Agora levou mais de 15. A viatura saiu da rua Baronesa do Japi e subiu a rua Bernardino de Campos. Ali, embora existam várias placas de proibido estacionar do lado esquerdo, dois carros estavam parados onde não deviam.
O primeiro é o utilitário que na foto ao lado aparece no retrovisor. O motorista parou saiu do veículo como se não estivesse cometendo nenhuma infração. Poucos metros à frente, a Fiorino foi deixada perto da placa e mais perto ainda da esquina, fazendo com que o trânsito ficasse ainda mais confuso, principalmente para quem queria entrar na rua Senador Fonseca (foto abaixo).
E foi na rua Senador que o JA flagrou o absurdo dos absurdos: não bastasse estacionar em local proibido, o motorista usou de toda sua insensatez e audácia e parou o carro embaixo da placa de proibido estacionar. Não satisfeito, ele escolheu como cenário de fundo nada menos do que o quartel da 1ª Companhia da Polícia Militar, na Praça dos Andradas. Ficou ali vários minutos sem ser incomodado (foto principal).
A tudo isso somam-se as cargas e descargas feitas fora do horário determinado pela Prefeitura já que caminhões são vistos no centro da cidade o dia todo; mamães e papais que estacionam em fila dupla na entrada e saída dos filhos nas escolas e motoristas que insistem em fechar cruzamentos. O resultado é um trânsito de arrancar os cabelos.
Resposta oficial – A assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí informou que a Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte conta com equipes operacionais de trânsito distribuídas ao longo das 24 horas do dia para cobrir toda malha viária da cidade, atuando nas ocorrências de trânsito detectadas, orientando e, quando necessário, exercendo a ação fiscalizatória visando coibir desrespeitos às normas e à sinalização de trânsito. Acrescenta que a fiscalização dos locais citados pela reportagem do JA será reforçada, a fim coibir as infrações relatadas.
É impossível exigir que os amarelinhos coíbam 100% das infrações cometidas. Eles não são onipresentes e por mais que tentem, nunca conseguiram acabar com os motoristas folgados. O ideal seria que houvesse educação e respeito no trânsito. Quem sabe na próxima geração de motoristas as placas de proibido estacionar não sejam ignoradas, assim como semáforos, faixas de segurança e horários de carga e descarga…
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