O republicano Donald Trump assume hoje o cargo político mais importante do mundo: a Presidência dos Estados Unidos da América! Há milhares de dúvidas sobre como um homem que nunca fez política e que durante toda a campanha só criou polêmicas, que surge perguntas sobre o que vai acontecer com o mundo daqui para frente!

Infelizmente ser presidente dos Estados Unidos não é igual a dirigir empresas. Afinal de contas, são os Estados Unidos que ditam regras, principalmente no campo político, para o restante do mundo. A eleição americana é completamente diferente da realizada no Brasil. Aqui, quem tem a maioria dos votos, ganha! Lá, quem tem a maioria dos votos perde. Foi o que aconteceu com Hillary Clinton que, segundo apuração, teve dois milhões de votos a mais que Trump. Mas lá, o que manda. Nos Estados Unidos, além de o voto não ser obrigatório, o eleitor escolhe os delegados do colegiado que definirá o presidente. Isso muda completamente a história da eleição.

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Mas, todo mundo há de convir que, se no Brasil não surgem nomes novos para a Presidência da República, nos Estados Unidos, o que se viu, desta vez, foi um verdadeiro retrocesso. Os dois candidatos – Hillary e Trump – têm praticamente a mesma idade: ela, 69 e ele um a mais. Digamos que politicamente superados. O nome de Hillary reporta do de Bill, que presidiu o País entre 1993 e 2001 e deixou o cargo com uma das maiores aprovações entre o eleitorado americano.

Mas retomando a posse de Trump é fundamental esperar que seu governo não seja pautado pelos seus pronunciamentos cheios de polêmica e assuntos controversos. Sabemos que a partir de hoje o mundo estará de olho na Casa Branca e espera-se que a primeira atitude de Trump não seja mudar a cor da sede do governo americano. Tão polêmico quanto mudar a cor da sede do governo – e isso é apenas um pensamento meu – , estão as atitudes tomadas por ele até agora. Mas elas não são ações de governo ainda, por isso não merecem comentários agora. O fundamental é esperar de Trump siga apenas uns passos de Barack Obama: um homem com temperamento calmo e um sorriso constante, mas que – como em política não há explicações para tudo – não conseguiu eleger sua sucessora.

Só nos resta, portanto, pedir a Deus que olhe pelo mundo e que controle a língua e os atos do novo presidente americano. (foto acima: EBC)

NELSON MANZATONELSON MANZATTO 
Jornalista profissional diplomado, tendo trabalhado no Jornal da Cidade de Jundiaí, Diário do Povo de Campinas, Jornal de Domingo de Campinas, Diário Popular de São Paulo e Jornal de Jundiaí. Foi editor-chefe dos jornais Diário do Povo, Jornal de Domingo e Jornal de Jundiaí e sempre trabalhou nas editorias de Política e Economia. Também trabalhou em Assessoria de Imprensa. É membro da Academia Jundiaiense de Letras e tem quatro livros publicados: Surfistas Ferroviários ou a História de Luzinete (Vencedor de Concurso Literário), Contos e Crônicas de Natal (com cinco textos premiados), Momentos e No meu tempo de Criança. Mantém um blog literário: blogdonelsonmanzatto.blogspot.com