Eliane Brick trabalhou nas rádios de Jundiaí e há 24 anos vive em Massachusetts, Boston, dos Estados Unidos. Tanto tempo vivendo nos States deu a ela a noção exata de como é o Natal por lá. Os americanos não são dados a fazer visitas a vizinhos e parentes. Preferem o aconchego e a privacidade do lar.
A ex-radialista sabe que a comunidade brasileira na cidade em que vive é a maior do país. “Os brasileiros são muitos unidos. Convivem principalmente em templos religiosos”, afirma ela. O que já não acontece com os americanos. Lá, embora seja o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, o Natal não tem uma conotação religiosa intensa como aqui.
“Os americanos não são calorosos como os brasileiros, onde nesta época há mais religiosidade e solidariedade. É diferente. Há muita privacidade até por conta do inverno. Alguns finais de semana atrás caiu um metro de neve. Então, eles preferem investir em decoração. E as casas e prédios ficam parecendo um sonho, completamente iluminados(acima). Alguns, inclusive, são até exagerados”, conta.
É claro que o morador de Massachusetts não fica enclausurado. Ele sai para as compras e também para patinar nos rios congelados(acima). Eliane aproveita para desvendar um mistério para muitos brasileiros: como eles sabem que o gelo não vai se romper? “A Prefeitura analisa a espessura do gelo. A camada de gelo deve ter determinado tamanho antes de o local ser liberado para os patinadores. Acontece que há muitos ‘babacas’ que não respeitam isto e patinam e qualquer ponto que acham estar devidamente congelado. Por isto ocorrem muitos acidentes nos rios nesta época”, afirma.
Em Boston, Eliane afirma que o local preferido dos imigrantes é o Quincy Market(acima). “Esta galeria gigantesca recebe gente do mundo inteiro. Lá tem mais de 30 restaurantes de todas as culturas.
A ex-repórter de rádio de Jundiaí não tem dúvidas em afirmar que o Natal nos Estados Unidos, embora lindo, tem seu lado capitalista selvagem. “É o Natal do consumismo. Mas é feito de uma maneira que todos consigam comprar. Aqui não tem pobre. Tem classe média baixa. E mesmo estas pessoas são lembradas pelos comerciantes. Há possibilidades variadas. Por exemplo: as peças dos presépios são vendidas separadamente. Então, se a pessoa não tiver dinheiro, pode comprar apenas as peças que representam Jesus, Maria e José”, explica.
No dia 25, a família de Eliane segue o ritmo dos americanos. “Dormimos de pijamas novos, levantamos tarde, tomamos um brunch, que é um café da manhã e almoço juntos. Só então é que damos os presentes e passamos uma tarde gostosa em família, sem barulho e com muita tranquilidade. É assim que o americano nato curte seu Natal, sem vizinho batendo na porta de vizinho, churrasco, som alto. A comemoração aqui é familiar e muito bonita”, conclui.
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