NATUREZA: Mãe ou madrasta?

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A vida não está muito boa, mas, a natureza é mãe e não madrasta. Coisas apocalípticas sempre acontecem, desde que o mundo é mundo. Ninguém aprende nada, assim desprezam as revelações e se preocupam só com as desgraças. Abençoada é a vida na Terra e essa atmosfera de conspiração do universo impõe leis e ao mesmo tempo se mostra a favor, na colaboração para que as oportunidades se apresentem, para as coisas se acertarem novamente. 

Vai ser difícil, vai demorar um tempo, tudo vai se reconstruir porque não há mal que sempre dure, nem bem que não acabe. Tudo vai mudar para melhor. Assim todos esperamos, opiniões de um ou de outro, mas nada idiota, nem impensável, nem impossível. 

O medo só aumenta. O homem está a um passo de conseguir ir adiante. Assim caminha a humanidade. Quem não tem visão só pensa no agouro. Navegar é preciso, mas só com turbulências se aprende. Ideias novas, emoções novas, coisas das memórias afetivas que virão ao nosso encontro para nós ajudar a reconstruirmos. Nada se sabe de imediato, mas haverá sinais. Para devolver a nossa saúde mental e física e autoestima. Consciência da vida e respeito à natureza. Awete katu!

A vida passa, o tempo voa, quão grande é tudo isso. No roteiro da vida real, não tem cenário, não tem roteiro. A vida é como ela é, e só. Quase algo. Porque querer definir as coisas da vida? A própria vida não tem explicação. Indiferentes às condições vitais, algumas pessoas se diminuem diante das ocasiões, para enaltecerem-se nas suas pretensões: “Ninguém é igual a mim”, “eu sofrimento parece não ter fim…Vivem  discordando sempre, assim, assim…”. De Cidinha a decidida!

Dentre as coisas que existem entre o azul celeste do universo e o vermelho opaco dos telhados do mundo, só mesmo a vã filosofia. Existir não é só admirar o óbvio de tudo que está a espreita das nossas fúteis expectativa. Na calada da noite é que os boêmios mais falam. Julguei meu coração pelo vício, joguei meu amor no lixo. Um certo cinismo no silêncio investigativo.

E voltando a falar de preconceito de raça e cor no futebol, ouvi num noticiário que a partir desta semana, as punições serão mais severas e específicas para os atos de racismo. Racismo é crime! Vamos confiar, vamos esperar para ver. Essa situação é coisa da retórica (que não precisa de resposta). Treinado para prestar atenção nos detalhes, se dedica ou dê dica. Um acréscimo de estima por si mesmo. Orgulho dilatado.

Num comentário sem nexo, um amigo meu branco (sem noção) desde o Ginásio, foi viver um tempo na Europa, quando voltou nos encontramos e no bate papo ele deixou escapar a seguinte pérola: “o país que eu mais gostei foi a Finlândia. Lá todo mundo é igual, parece padrão, uma coisa bem uniforme, as pessoas nas ruas são todas iguais. Todo mundo é loiro e tem olhos azuis. Lindos”. Pensa na monotonia…

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Infelizmente faleceu sem tempo de conhecer a palavra diversidade e sem saber que a beleza e a maior riqueza da vida estão diferenças estabelecidas. Magia estilosa do sentimento poético. 

Um orangotango foi filmado e fotografado no Quênia, tratando de um ferimento no rosto com plantas medicinais. É a natureza! Enquanto os seres humanos continuam fazendo harmonização facial…

Não precisa entender nada de poesias. É só se deixar levar por elas. Simples assim…(Foto: Defesa Civil Rio Grande do Sul/Agência Brasil)

LUIZ ALBERTO CARLOS

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