A administração do prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, está entrando na reta final. Em outubro de 2020 ocorrerão eleições e ele concorrerá novamente. Pode ser reeleito ou não. Para a primeira opção é preciso que a maioria do eleitorado ache que ele fez um bom governo. Machado fez um balanço destes 36 meses à frente da Prefeitura e falou sobre os projetos para o próximo ano ao Jundiaí Agora que publicará uma série de entrevistas com ele. Os temas: segurança, saúde, educação, economia e, obviamente, política. Hoje(22) e amanhã, o prefeito analisará o trabalho que vem fazendo na área da segurança pública:
Qual o problema que mais o afligia em 2016, quando ganhou as eleições?
Era a desorganização e a desarticulação política das instituições que cuidam da segurança. Um exemplo prático: não havia coordenação do Sistema Detecta, do Governo do Estado, com o sistema OCR, da Guarda Municipal, por questões eminentemente ideológicas. Superamos estes desafios e agora fazemos o compartilhamento de dados com a Polícia Militar e com a Polícia Rodoviária Federal. Temos hoje um controle de acesso às vias da cidade que envolvem os sistemas do Estado e do Governo Federal, que é o Alerta Brasil. Não é uma experiência inédita. Mas, Jundiaí tinha uma resistência enorme em compartilhar os dados com a PM. Tiramos a ideologia do campo prático para atuar em benefício da segurança do cidadão.
Quais os crimes que apareciam nas estatísticas que deixavam o senhor preocupado há três anos? Estes delitos já estão controlados?
Furtos e roubos de veículos são muito presentes na nossa região por causa das rodovias. Houve um investimento em tecnologia para redução deste tipo de crime mas que ainda não está surtindo o efeito que desejamos, que é zerar essas ocorrências. Houve redução nos índices criminais nos últimos anos. Jundiaí é a cidade com menos assassinatos entre municípios brasileiros com mais de 300 mil habitantes.
E a sensação de insegurança?
Isto me incomoda muito. Não é a insegurança em si. Os dados mostram que Jundiaí é uma cidade segura. Porém, a sensação existe….
É raro o senhor estar sozinho. Mas quando anda pela cidade sem assessores, por exemplo, sente-se seguro?
Sinto-me absolutamente seguro, independentemente da condição de prefeito. Mais do que isto: me sinto seguro porque conheço os quadros policiais daqui. Conheço o meu efetivo. São 348 homens e mulheres. Conheço o sistema de inteligência que está presente dentro da minha própria sala. Para isto temos 182 câmeras de monitoramento. Sei da competência de todas as forças policiais que atuam na cidade e região.
AMANHÃ, MACHADO FALARÁ SOBRE O INVESTIMENTO DE R$ 30 MILHÕES NA SEGURANÇA PÚBLICA
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