Qual o preço a ser pago para sentir-se bem e livre das pressões sociais? A sociedade impõe padrões estéticos e reclama das constantes cobranças sobre o corpo perfeito é a mesma que coloca o dedo na ferida quando vê uma foto de alguém acima do peso, com estrias ou com celulite. Sem se dar conta de o quanto isso pode afetar a vida de uma pessoa, estimula o bullying e causa estragos psicológicos muitas vezes irreversíveis.
Não é raro uma pessoa não querer colocar um biquíni ou maiô para ir à piscina ou praia; um short para sair em dias de calor ou uma camiseta mais cavada. Na hora de comprar uma roupa, a escolhida não é aquela que mais gostou, mas sim a que deu uma disfarçadinha naquela gordurinha indesejada. E quem pensa que essa pressão só existe para as mulheres, está enganado. Os homens com barriguinhas avantajadas também são alvo de piadinhas de mau gosto.
Em recente entrevista publicada no UOL, a atriz Cléo Pires(foto), que já fez procedimentos cirúrgicos para ficar mais bonita e assumiu que sofre de distúrbio alimentar e emocional, relata que não saía de casa quando estava acima do peso. Hoje, depois de muita terapia e maturidade, ela acredita que tudo esteja bem. Mas nem todos podem pagar por sessões de terapia ou procedimentos estéticos para lidar com a aceitação da sociedade.
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A atriz Olívia Munn, de 39 anos (O Predador/2018 e X-Men: Apocalipse/2016) postou uma foto em seu Instagram e recebeu várias críticas, pois estava de minissaia, deixando à mostra um pouco de celulite. Ela chegou ao extremo de ter de bloquear um seguidor. E um dos posts, segundo o UOL, que mantém um espaço para matérias sobre autoestima, comparou suas pernas com um queijo cottage.
Além de ter mais consciência sobre os problemas psicológicos que se pode causar, é preciso ter tato ao comentar uma foto, procedimento tão corriqueiro nas redes sociais. É preciso desconstruir esses padrões de beleza impostos e ver além de furinhos ou risquinhos na pele. É preciso ser humano e permitir que todos vivam em sua plenitude, independente de manchas na pele ou de quilos a mais. A vida é curta. E é preciso viver!(Foto: cleoofficial)
VALÉRIA NANI
É jornalista pós-graduada pela PUC-Campinas e trabalha como assessora de imprensa
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