Quem é PSDB, quando o assunto é a disputa pelo Governo do Estado, não tem nem o que discutir. O vereador Gustavo Martinelli, o prefeito Luiz Fernando Machado e o deputado federal Miguel Haddad estão com João Dória em ponto final. Quem é de esquerda, como o ex-prefeito Pedro Bigardi e o ex-vereador Gerson Sartori, vai de Márcio França. Para presidente, por outro lado, o espectro político não está sendo levado muito em conta. Os tucanos daqui são antipetistas. Mas há pelo menos um candidato derrotado que está com o pé nas duas canoas: o vice-prefeito Antônio de Pádua Pacheco. Veja, então, quais são os candidatos que os políticos de Jundiaí estão apoiando neste segundo turno.
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Luiz Fernando Machado – O primeiro a divulgar em quem votaria no segundo turno foi o prefeito de Jundiaí. Logo após a apuração, ele divulgou pelas redes sociais que “como homem público, exercendo o cargo de chefe do Executivo, e, principalmente, como pai de família que quer o bem do Brasil, tenho o dever de me manifestar diante do segundo turno das eleições presidenciais. Não podemos permitir a volta da esquerda e do PT ao poder. Os legados deixados de corrupção, de recessão e desemprego estão sacrificando toda a população. A minha luta política sempre será a favor de um País seguro e desenvolvido para todos. Por isso, é hora de nos mobilizarmos para vencer essa disputa”.
Na nota, Machado não cita nenhuma vez o nome de Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL. Mas se conclama os internautas a não permitir a volta do PT ao poder, logo fica claro para quem vai o voto do prefeito. Para governador, o partido de Machado tem candidato no segundo turno: João Dória, que também apóia Bolsonaro.
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Miguel Haddad – O deputado federal do PSDB que não conseguiu se reeleger também votará em Dória(foto abaixo). Fontes ligadas a ele informaram que, com certeza absoluta, Miguel não votará em Fernando Haddad do PT. Não está certo, porém, se o deputado dará seu voto ao ex-militar.
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Gustavo Martinelli – Outro tucano que tem em quem votar para o Governo do Estado é o presidente da Câmara, que tentou a Assembleia Legislativa de São Paulo no dia 7 de outubro último. Para presidente, ele não esconde: votará em Bolsonaro. Aliás, no dia 6, véspera da eleição, foi postado vídeo (abaixo) no qual Martinelli aparece com o candidato do PSL e também com o vereador Faouaz Taha, líder do PSDB na Câmara de Jundiaí, que não foi candidato a nada nesta eleição.
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Carla Basson – A tenente-coronel de Jundiaí (foto abaixo), candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Paulo Skaf no primeiro turno, falou ao Jundiaí Agora que votará em Jair Bolsonaro para presidente. Quanto ao Governo do Estado, Skaf declarou apoio a Márcio França. Logo, o voto dela deverá ir para o candidato do PSB.
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Mariana Janeiro – A suplente de deputado federal pelo PT de Jundiaí vai votar em Fernando Haddad, candidato do partido à Presidência. Para governador, ela afirma: “honestamente, não sei. Não voto no Dória por nada. Mas o Márcio França não é um quadro que me anima muito”…
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Pedro Bigardi – O ex-prefeito, que também candidatou-se à Assembleia e não conseguiu se eleger, participou do ato de apoio do PDT à candidatura de Marcio França ao Governo de São Paulo (abaixo). “Nós do PDT entendemos que o governador França reúne as melhores condições para governar São Paulo”, escreveu Bigardi nas redes sociais. Ele não revelou em quem votará para presidente. Pela história política dele, não deverá ser em Bolsonaro
Gerson Sartori – O ex-vereador disse que embora o PDT tenha fechado acordo com Márcio França, ele não fará campanha para o candidato do PSB ao Governo de São Paulo. Para o Governo Federal, Sartori explicou que também não fará campanha pelo candidato do PT. “Não farei porque elas(as campanhas) estão estruturadas e neste momento acredito que se definirá nos debates, na TV e mídias sociais. Mas respeito e seguirei a orientação partidária nos votos. Pela minha história política não votarei no Bolsonaro nem no Dória”, concluiu.
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Pacheco – O vice-prefeito, que também foi candidato a deputado estadual, apoiou Márcio França desde o início. O sucessor de Geraldo Alckmin, no entanto, é reconhecidamente um homem da esquerda. Para presidente, séria óbvio que Pacheco votasse em Fernando Haddad. Mas a realidade é bem diferente e o vice não segue esta orientação política. Ele vai de Bolsonaro. Nas redes sociais, Pacheco publicou uma foto dos dois candidatos juntos e explicou: “Uma imagem vale mais que mil palavras: também quero resgatar o meu país”.
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