Mais prisão, menos PERDÃO

prisão

Há uma insatisfação geral de como o governo combate o crime organizado. Ele se desenvolve e se torna uma organização com ramificações de vários países. A lei para combatê-lo varia de país para país. Vai de pena de morte a transferência para presídios fora do país; de simples ameaças a forte pressão popular para que as penas sejam mais duras. Até há pouco tempo, quando se pedia um visto para uma visita à China Comunista, o órgão expedidor no Brasil carimbava no passaporte do turista: “Na China, tráfico de drogas é punido com pena de morte”. Vários brasileiros foram para a prisão no exterior e na Indonésia foram condenados e executados. Há suspeita da criação de um narcoestado com ramificações fortes também na Europa.

Brasil se torna um grande exportador de cocaína, sem ter um único pé de coca plantado. A droga vem dos países limítrofes, através de uma fronteira que se assemelha a uma peneira, de tanto furo. Nem a Polícia Federal nem as forças militares têm condições de impedir a entrada da cocaína que atravessa longos caminhos no Brasil em direção aos portos de exportação para a Europa e Estados Unidos, principalmente o de Santos. As apreensões não são mais contabilizadas em quilos, mas em toneladas. Além de drogas, o crime organizado comercializa também armas militares, que são usadas pelo tráfico e por facções que desafiam o próprio Estado brasileiro. O Brasil se converte em um grande corredor de cocaína proveniente da Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela. Já se fala na existência de um narcoestado fora do controle das autoridades.

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O governo responde às críticas com a construção de uma prisão de segurança máxima na selva amazônica. O Ministro da Justiça, pessoalmente, visita o local e diz que a prisão vai ser destinada para os traficantes e terroristas mais perigosos, longe de qualquer contato com a comunidade local. Chama atenção a transformação da Amazônia em área para construção de um presídio – muitos lembram da prisão na ilha do Diabo. O investimento é de R$ 2 bilhões para o presídio que será inaugurado em 2028, garante o Ministro da Justiça da França, Gérald Darmanin. A Guiana Francesa vai receber os detentos considerados de alta periculosidade e, com isso, livra o território continental da ameaça dos condenados. Até agora nenhuma organização de defesa dos direitos humanos se manifestou sobre o presídio na Amazônia francesa, considerado impossível de se tentar uma fuga. A menos que surja um novo Papillon.(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

HERÓDOTO BARBEIRO

Heródoto Barbeiro é jornalista do Record News, R7 e Nova Brasil (89.7), além de autor de vários livros de sucesso, tanto destinados ao ensino de História, como para as áreas de jornalismo, mídia training e budismo. Apresentou o Roda Viva da TV Cultura e o Jornal da CBN. Mestre em História pela USP e inscrito na OAB. Acompanhe-o por seu canal no YouTube “Por dentro da Máquina”

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