PROCURA por creches municipais aumenta 16% em cinco anos

De 2012 até o ano passado, a procura por escolas municipais em Jundiaí aumentou 16%, segundo. Já entre 2016 e 2017, o aumento foi de 4%. No ensino fundamental, a rede de ensino da Prefeitura teve acréscimo de 1% de estudantes nos dois últimos anos. Desde 2012, o crescimento foi de 4%. As informações são da responsável pela Unidade de Gestão da Educação (UGE), Vasti Ferrari Marques, baseados nas estatísticas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação. Segundo Vasti, para se afirmar quanto a demanda aumentará em comparação ao ano passado é preciso aguardar todo o processo de transferências de estudantes, o que ocorrerá só em fevereiro. Veja as tabelas divulgadas de UGE:

As escolas mais procuradas são a EMEB Aparecida Merino Elias (Medeiros), EMEB Ivo de Bona (Residencial Almerinda Chaves) e EMEB Geraldo Pinto Duarte Paes (Eloy Chaves). “As razões para isso são impossíveis de afirmar com certeza”, afirmou Vasti. Porém, a UGE acredita que isso se deve ao fato de essa ser uma região muito grande, com alto número de empreendimentos imobiliários.

Atualmente, a rede municipal conta com aproximadamente 32 mil alunos.  A Unidade de Gestão da Educação terá informações exatas sobre os alunos oriundos da rede particular em breve. “Após os trâmites de transferências comuns nessa época do ano, é possível ser mais preciso em relação aos números. Existem alunos que chegam de outras cidades e Estados, além dos estudantes com deficiências que, após o ingresso no sistema municipal, nota-se uma grande evolução pela qualidade do atendimento”, explicou a gestora (foto acima).

A rede municipal tem condições de atender todos os alunos do ensino fundamental e é definida conforme demanda de cada região. No que diz respeito às creches, os alunos que não conseguirem vaga de imediato aguardarão em lista de espera.

O Jundiaí Agora também questionou Vasti sobre a possibilidade de crianças pertencentes à famílias com condições financeiras e que acabam indo para a rede municipal, tirando a vaga de quem realmente precisa. “É possível que isso ocorra sim, considerando que a lei diz que “a creche/escola é direito de toda criança”. Abaixo a tabela com dados das crianças em lista de espera:

 

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