Professora representará Várzea em CONGRESSO no Peru

professora

A professora Joslaine Luiz de Oliveira, de 38 anos, foi selecionada para representar Várzea Paulista em congresso na Universidade Cayetano Heredia, no Peru, que será em julho de 2026. A participação dela deve-se ao projeto Conexões STEAM, parceria entre a Unidade Gestora Municipal de Educação (UGME), a Fundação Siemens Brasil e a Universidade de São Paulo (USP) – instituições que integram o Programa para a Prática da Educação STEAM. Ainda neste ano, em novembro, acontecerá a apresentação de projetos de alunos do 4º ano aos idealizadores do projeto.

O projeto tem como objetivo promover práticas pedagógicas inovadoras, integrando Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM) por meio de experiências interdisciplinares que aproximam os alunos da investigação científica, da resolução de problemas e da criação colaborativa. A iniciativa vem sendo desenvolvido em quatro Cemebs: Anísio Teixeira, Erich Becker, Professora Juvelita Pereira da Silva e São Miguel Arcanjo, todas são das unidades escolares da região Norte da cidade.

Professora há 10 anos e atualmente responsável pelo 4º ano do ensino fundamental da Cemeb Anísio Teixeira, a Josi, como é conhecida na escola, conta que a proposta STEAM busca incentivar as crianças a terem metodologia de pesquisa, como estudos e vivências práticas, favorecendo o desenvolvimento da curiosidade, do pensamento crítico e da criatividade.

“Hoje o professor não tem mais a função de ensinar tudo e o aluno de aprender sobre tudo, aliás, não dá para fazer isso ao longo da vida. O papel da escola hoje é valorizar o conhecimento do aluno, cabendo ao professor ser mediador na valorização do saber das crianças, o que vai de encontro com a abordagem STEAM”, explica.

A professora conta que a metodologia STEAM tem toda uma didática, que vai desde a capacitação dos professores sobre orientação de projeto científico, a introdução da criatividade como condutor da produção de projetos e a valorização dos questionamentos dos alunos.

“Foi seguindo essa didática que realizamos uma maquete sobre alguns tipos de vírus e como ele circula no corpo humano. O interessante disso é que os questionamentos vieram dos alunos, num período em que muitos estavam gripados”, conta empolgada.

Josi explica que, no início, os alunos sentiam falta dos colegas que faltavam por estarem resfriados. A partir disso, começaram a questionar o motivo de alguns ficarem doentes e outros não, quando iniciaram o projeto de fazer uma maquete de como o vírus se incuba no corpo até detalhes sobre a infecção. “E nas pesquisas, os alunos chegaram até a gripe espanhola, ou seja, o saber coletivo e a curiosidade tornaram esse projeto tão vivo”, finalizou.

Essa iniciativa mostra o compromisso das escolas municipais de Várzea em fomentar aprendizagens significativas, inclusivas e conectadas com os desafios contemporâneos, fortalecendo a parceria entre a rede pública e instituições que acreditam na transformação da educação por meio da ciência e da inovação.

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