A premiação do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) -, contou com dois projetos implantados em Jundiaí: o Parque Naturalizado Novo Horizonte e a Bicicloteca. Ambos foram criados pelo Ateliê Navio e participaram da categoria ‘Urbanismo, Planejamento e Cidade’. Participaram projetos de todo Estado. Agora a 26ª Premiação IABsp entra em fase de votação popular. Até esta sexta-feira(20), às 12h, o público poderá eleger a obra premiada que também receberá o Selo Grande Prêmio da Edição. Para tanto, basta clicar aqui e enviar a escolha. O resultado será publicado no mesmo dia.
O projeto do Parque Naturalizado Novo Horizonte faz parte de espaço que incentiva o brincar livre, a interação social e a conexão com a natureza, promovendo brincadeiras mais ativas e criativas. O projeto foi desenvolvido a partir da escuta com crianças de três escolas públicas próximas e adapta soluções baseadas na natureza, como um jardim de chuva e uma horta comunitária.
Outro diferencial do parque é a inclusão, que se manifesta através dos brinquedos e sinalização acessíveis. O parque possui estruturas de brinquedos para a primeira infância, recursos para crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e balanços com assentos para cadeirantes. Elementos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Braille e Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) foram incorporados. As placas foram elaboradas com o intuito de incentivar a interação das crianças com os elementos paisagísticos.
Mais de 1,8 mil m² de área verde foram requalificados para proporcionar às crianças do Jardim Novo Horizonte mais contato com a natureza e oportunidades de brincar ao ar livre. Localizado em uma área periférica próxima ao rio Jundiaí, todo o projeto do Parque Naturalizado contempla a relação com a água, com solo e pista de caminhadas permeáveis, bebedouros com desenhos de peixes locais, jardim de chuva e um túnel com esguichadores de água.
Mobilidade – A ideia da Bicicloteca(foto principal), que fica na Fábrica das Infâncias Japy, surgiu a partir da escuta com as crianças que demonstraram grande interesse em andar de bicicleta. Porém, elas disseram não ter espaço, incentivo ou infraestrutura adequada para isso. Este equipamento serve como um ponto de apoio e disseminação da cultura da bike a da mobilidade ativa, principalmente entre as crianças que estão aprendendo a pedalar.
Além de trazer benefícios significativos à saúde, o uso da bicicleta busca uma mudança de paradigma da mobilidade urbana, saindo da base do automóvel particular para meios mais sustentáveis. Diminuindo assim a emissão de poluentes, não contribuindo para o congestionamento e se apresentando como um meio de transporte com melhor custo-benefício.
A Bicicloteca busca trazer potência da bike, da mobilidade ativa, e da educação para cuidar das pessoas e do planeta. O que se potencializa pelo fato de ser um equipamento gratuito e aberto à população. Como parte do processo de implementação, ocorreu um ciclo de formação com instrutores que ficam disponíveis para fazer os reparos nas bicicletas e também ensinar as crianças a pedalar.
Na mesma área da implementação da primeira Bicicloteca há uma ciclofaixa educativa, que foi instalada com o intuito de trazer segurança para as crianças pequenas que querem pedalar no contexto urbano. Outra vantagem do equipamento é a reutilização de containers, o que facilita a replicação e expansão. A intenção é que esse projeto seja implantado em outros lugares, cidades e estados para beneficiar ainda mais crianças, e a população em geral, no incentivo à cultura da mobilidade ativa.
As autoras dos dois projetos são as arquitetas Ursula Troncoso, Beatriz Paiva, Giovanna Tozzi, Isadora Garcia, Raíra Spera, Luri Russo.
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