Estou aniversariando. Que alegria! Refletindo, levamos a vida nos esforçando, produzindo, gerando algo. Isso é viver. E nessa produção, temos objetivo de preservar, nos confortar hoje e no futuro, incerto. Isso, numa base regular, considerando a maioria das pessoas, não é? Reflito sobre essa produção diária e se somos ricos e afortunados. Acompanha comigo?
Riqueza para mim, é acordar, é pôr o rosto na varanda, tomar o cafezinho preto do “bão” e degustar nossa Serra do Japi. Na uniformidade do dia a dia, sempre há algo novo, um detalhe, uma pincelada divina, na beleza da sua paisagem.
Fortuna, para mim, é depois de apreciar o campo de visão serrano, ser abraçado, beijado por minha esposa e filha, quando acordam. É termos chance de nos contemplarmos em família, com saúde e alegria, quanto mais após Covid-19.
Rico para mim, é fazer o que faço em atividades profissionais. É sentir que faço o que fui convidado a fazer na vida, é utilizar habilidades pessoais, o nato, e que estudo para aperfeiçoar, assim tendo uma aliança entre meus desejos e atividades.
Riqueza para mim, é ir ao vizinho, quando quiser e sem passar vontade, aqui no mercado Fazendinha Oba, na rotatória da nossa Avenida Jundiaí, para buscar as melhores frutas, legumes e prepararmos refeições do nosso sustento. É atender estas necessidades num geral, sem luxos, com conforto, guardando um pouquinho todo mês, e ter um pouquinho ainda para ajudar quem precisa – quem carece de ajuda. Para mim, os quem tem estas possibilidades são ricos, bilionários.
Riqueza para mim, é morar em nossa cidade maravilhosa, Jundiaí. Residir no seio dela, nossa Nove de Julho, segunda melhor cidade do país para viver, de acordo com pesquisas nacionais do IGDM – Índice de Desenvolvimento e Gestão Municipal (IGDM, 2021). Ter natureza, segurança, saúde e educação de qualidade onde vivo, é riqueza, um privilégio.
Rico para mim, é poder escapar quando possível para praia, aqui do ladinho mesmo, Santos, ver minha mulher de biquíni e falar algumas besteiras no pé do ouvido dela, depois ir pegar uma onda e levar vários caldos – até porque, de Medina, eu só tenho o branco dos olhos…
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Rico para mim, é anoitecer em casa, nos jardins do condomínio, pôr o lixo na lixeira coletiva e “dar um joia” para o Bruno, o segurança gente fina, que cuida da nossa portaria. É passar por um caminho limpo e cheiroso, e receber um sorriso do tamanho do mundo, perguntando se estou bem. Ações estas, da senhora Luiza, que zela pelo nosso condomínio.
Belo para mim, é a estante dos meus livros. São as traquinagens da minha filhinha, cada palavra nova que ela aprende todos os dias. É a sutileza, singularidade, a beleza da minha mulher. É ter família, amigos, colegas, todos estes que fazem a diferença na minha vida, espalhados ao redor do mundo. Sou abençoado.
Riqueza para mim é errar, e erro bastante, e ainda ser perdoado. Ser agraciado! E vocês? Vocês são ricos ou afortunados! Quais são suas riquezas, bênçãos cotidianas? Tenha um ótimo dia.

DIOGO GOMES RIZZI
Administrador, filósofo, especialista em negociação. Experiente em gestão de negócios no Brasil, América Latina e Central, Europa e Ásia. Estudioso e apreciador da literatura.
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