Um dos objetivos da Base Nacional Comum Curricular entregue pelo MEC para o Conselho Nacional de Educação é alfabetizar a criança até os 7 anos. Antes disso, admitia-se a alfabetização até os 8 anos, o correspondente à segunda série do Ensino Fundamental I.

Assim como São Paulo se antecipou à adoção de um currículo, também neste ponto a Rede Pública Estadual está à frente do comando normativo. As Escolas Estaduais Paulistas já cumprem essa meta e têm condições de otimizá-la ainda mais. Há iniciativas pioneiras desenvolvidas por professoras que conseguem alfabetizar seus alunos aos 6 anos. Isso é o que ocorre em outros Países, convictos de que habilitar a criança, o quão mais cedo se puder, a desvendar o mundo encantado da escrita é propiciar a ela um futuro mais digno e mais feliz.

Por óbvio, o ensino atende às especificidades de cada criança. Cada qual tem seu tempo, não se pretende homogeneizar uma coletividade heterogênea. A homogeneidade é própria aos formigueiros, às colmeias e a outros coletivos não racionais. A humanidade é plural, diversa. Essa é a sua maior riqueza e sua instigante beleza.

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Para satisfação de todos os paulistas, em nosso Estado 98,7% dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental já sabem ler e escrever. Dominam os textos escritos, conseguem vislumbrar o fantástico universo das letras, podem dominar o conhecimento e obter todas as informações disponíveis.
Adotou-se tal estratégia em 2013, a partir de favoráveis resultados obtidos na aferição do Saresp – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar. As provas aplicadas anualmente identificaram habilidades satisfatórias em leitura e escrita em crianças de 7 anos.

As equipes gestora e docente da Secretaria mantêm ações exitosas em cada unidade escolar. Uma delas é o programa Ler e Escrever, que inclui material didático em Língua Portuguesa e Matemática e formação continuada dos professores.

A novidade em 2017 foi a adoção de aulas de reforço em fevereiro, logo no início do ano letivo. A partir de abril, unidades dos Anos Iniciais também implementarão um novo programa de recuperação de conteúdo com aulas no contraturno e jornada expandida para melhor aproveitamento do conteúdo curricular.

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A Rede Estadual da Educação está comprometida com o permanente aprimoramento da qualidade de ensino público oferecida aos quase quatro milhões de estudantes, a certeza de um porvir mais promissor para o nosso Estado e para o Brasil.

 

FRENTEJOSÉ RENATO NALINI
É secretário estadual de Educação e desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo.