O abaixo-assinado virtual pedindo a volta das reuniões ordinárias para as noites de terça-feira completará um ano no ar e contava com 1.976 apoios até ontem(26). A meta é conseguir 2.500 adesões. Vereadores que apoiam as sessões noturnas estão pedindo para que a população acesse o documento e o assine. “Precisamos de todo apoio para que a mudança do horário aconteça”, disse um deles.
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A petição – que agora afirma que faltam poucos dias para pedir a mudança do horário – afirma que “nós, cidadãos e eleitores de Jundiaí, por meio deste abaixo- assinado, solicitamos a adequação dos horários das sessões públicas do Legislativo, sugerindo que aconteçam às terças-feiras, no período noturno, com início às 18 horas, como, aliás, era a praxe, antes da mudança de horário implementada em razão da pandemia de Covid. Vale registrar que a Câmara é a Casa do Povo o que impõe que as sessões ordinárias sejam realizadas em horário que efetivamente permita a participação popular do espaço para o debate de políticas e assuntos de interesse comunitário. Trata-se de uma questão de acessibilidade. Quando quiserem participar, o fato de ser fora do horário comercial tornará possível que a maioria participe”. Além do Coletivo Reexistir, assinam o documento: Mulheres em Luta Jundiaí, Coletivo Japy, Movimento Aliados, PSOL Jundiaí, Centro de Estudos Maria Padilha, Cais Jundiaí, Coletiva Valérias, Promotoras Legais Jundiaí e Região, Rede Sustentabilidade, Coletivo Popular de Luta Jundiaí com Lula, Movimento Cardume, Centro Socialista Jundiaí, Olhares e Vozes Antirracistas, Círculo Palmarino e Jundiaí sem Racismo
No dia 11 de fevereiro, o vereador Romildo Antônio informou que a proposta para a volta das sessões noturnas conseguiu o número de assinaturas para ir à votação. O documento seria transformado em projeto de lei ainda sem data para votação. Assinaram a proposta: Juninho Adilson, Dika Xique Xique, Carla Basílio, Daniel Lemos, Edicarlos Vieira, Henrique Parra Parra Filho, João Victor, Kachan Jr, Leandro Basson, José Dias, Mariana Janeiro, Paulo Sérgio Martins, Quézia de Lucca, Rodrigo Albino e o próprio Romildo. Na ocasião, o presidente da Câmara, vereador Edicarlos Vieira, se comprometeu em colocar o projeto na pauta de votação assim que estiverem prontos todos os estudos relativos aos servidores e horas extras.
Segundo o departamento financeiro da Câmara, economia obtida com a realização das sessões diurnas é de 96% ou algo em torno de R$ 730 mil. Porém, só com verbas da Câmara que voltaram para o Executivo entre 2021 e o ano passado, seria possível cobrir 27 vezes os gastos de um ano de sessões noturnas. O mesmo departamento financeiro divulgou que em 2021 foram devolvidos aos cofres da Prefeitura R$ 2.365.041,05(ou três vezes o custeio de horas extras e energia elétrica dos trabalhos à noite). No ano seguinte não houve devolução. Em 2023, devolução de R$12.684.405,08, ou 17 vezes o custo de um ano todo de sessões noturnas. No ano passado, 5.892.325,56, o que equivale a sete vezes o pagamento das sessões noturnas e ainda sobrariam alguns trocados. Já onze meses do salário mais alto do Legislativo, de pouco mais de R$ 66 mil, bancariam os mesmo custos e ainda sobraria quase um mês de pagamento.
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