Uniformes das atletas são SEXIES DEMAIS? Isso importa na Olimpíada?

sexy demais

Toda magia e energia que há sobre as mulheres praticando esportes não pode se limitar à observância do que elas estão usando naquele momento, se as roupas são sexies demais, sensuais demais ou não. Claro que faz parte do contexto, mas com todo esforço, performance física, estado psicológico e engajamento, a vestimenta, naturalmente é segundo plano ou até terceiro.

Com um gesto inédito as atletas alemãs se posicionaram contra a sexualização durante as Olimpíadas e evocam a liberdade de escolha no uso de vestimenta, que possam expor o corpo das mulheres, antes somente por motivos religiosos. Opção com ares de ato político, correto ou não, a liberdade de manifestação e de expressão garante qualquer atitude diante desses argumentos e aí cobrir se ou não, fica a critério.

Simone Biles, a superginasta americana, parece alheia a tudo isso, segue saltando, sobrevoando as quadras com seus colãs, acompanhando de imensos, exuberantes e super femininos laçarotes sobre a cabeça, sem se dar conta se é engajamento ou não, talvez para ela só um detalhe que possa lhe conferir um pouco mais de beleza e atitude. Enquanto isso as egípcias usam macaquinhos cavados, bordados como colares de Cleópatra em desfile de rainha, saltam, esticam, rodopiam seus corpos com tudo no lugar e seriedade inspiradora.

rebeca
(Foto: www.cbginastica.com.br)

As brasileiras por sua vez, no vôlei de praia, de quadra, no surf ou na ginástica(Rebeca Andrade na foto ao lado), seguem focadas na competição. Se jogam de corpo e alma sem prestar muita atenção no que vai sobre seus corpos. Mesmo assim não abrem mão de conforto e bem estar. Seus uniformes seguem elegantes, colados em seus corpos torneados, o que parece ser só mais um detalhe durante as provas.

Nossas atletas não deram muita atenção a esses tabus e polêmicas sobre os uniformes sexies demais. Parecem estar a vontade com o que usam. Talvez seja o hábito de praia, piscina que fazem parte da nossa cultura. Ou talvez realmente os argumentos das atletas alemãs sejam secundários diante da magnitude de uma Olimpíada.

Sobre cobrir ou não cobrir, o que realmente importa nessas condições é o conforto e valor agregado à roupa que possa garantir alta performance ao se movimentar. No caldeirão de opiniões que se forma em torno das atletas alemãs, a que mais faz sentido é: ‘quem quiser que se cubra e quem quiser não cubra!’ Isso com certeza não irá anular um século de luta por respeito e empoderamento sobre direitos adquiridos e sobre nossos corpos.

Pra isso existem leis que nos protegem, liberdade ampla de escolha e noção irreversível de que respeito e bom e necessário!!! Vestidas até o pescoço, ou não !!! (Foto principal: Miriam Jeske/COB)

CRISTINA HAUTZ

Formada em Desenho de Comunicação e Arte e Fotojornalismo. Trabalhou por 30 anos na área jornalistica, atuando em diversos jornais do interior e da capital como repórter-fotográfica. Assinou colunas importantes por 10 anos, onde trazia novidades de beleza, do mundo da moda, cotidiano artístico e assuntos gerais. Atuou como produtora de moda, criação de estilo e produção de imagem para revistas com trabalhos desenvolvidos na Europa, Caribe, e vários lugares do Brasil. Também atua na área das artes plásticas tendo efetuado exposições no Teatro Polytheama, Gabinete de Leitura Rui Barbosa em Jundiaí e na Galeria Lucas Foletto de Florianópolis, Santa Catarina.

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