SPIN de roupa nova mantém viva a tradição das SUVs

SPIN

Desde que foi lançada em 2012, a minivan Spin, da Chevrolet, conquistou seu espaço no disputado mercado brasileiro, hoje tomado pela febre dos SUVs. O modelo já tinha passado por uma plástica em 2019, com mudanças nos faróis e na grade dianteira e também com novas lanternas mais finas na traseira. Agora, a nova atualização para a linha 2025 alinhou o desenho com a nova identidade mundial da marca, já adotada pela linha de picapes S10 e Montana, no SUV Trailblazer e os crossovers Tracker e Equinox.

A estratégia do marketing para a Spin é tentar afastar o modelo da imagem de uma van familiar e aproximá-lo da linha de crossovers e SUVs. A revitalização do visual aparece por dentro e por fora da Spin. Na parte externa, a minivan ganhou faróis e lanternas full-LED, com o conjunto ótico dividido em duas seções. Para garantir um visual mais robusto, que o aproxime dos SUVs, o modelo ganhou capô mais alto, com vincos bem-marcados.

Na traseira, a mudança principal foi nas lanternas, que também passam a ser de LED e ficaram maiores. Agora, elas são unidas por uma barra que atravessa toda a traseira.

Do lado de dentro, o design deu mais atenção aos detalhes e materiais usados, buscando melhorar a percepção de qualidade e aproximando visualmente a Spin dos modelos premium da marca. Apesar dos plásticos duros ainda estarem presentes, os designeres trabalharam na combinação de cores e texturas, trazendo um resultado que agrada.

Na cabine, os destaques são o novo painel digital com tela de 8 polegadas e a central multimídia MyLink de 11 polegadas. O interior ganhou ainda novos nichos, que inclui o carregador por indução no console central e outro próximo à maçaneta da porta para acomodar smartphones. Segundo a GM, a Spin ganhou 50% a mais de espaço para porta-objetos em comparação com o modelo anterior.

Outro diferencial é o novo console central com controle do ar-condicionado digital, que traz difusores para os passageiros dos assentos traseiros, além de uma entrada USB para quem vija na parte de trás. O volante também mudou e passa a ser o mesmo usado pelo Tracker e pela Montana.

O velho e confiável motor 1.8 – Sob o capô, o velho e confiável motor 1.8 aspirado segue firme na nova geração da minivan. Ele ganhou atualizações, com destaque para o novo módulo de gerenciamento eletrônico, com o dobro da capacidade de processamento, que também é usado pelo Tracker.

A potência de 111 cavalos e o torque de 17,7 kgfm dão conta com folga do modelo. A boa notícia é que com as novas calibrações de motor e a transmissão automática de 6 velocidades, o consumo foi reduzido em 11% e, de quebra, a minivan ficou mais esperta em acelerações e ultrapassagens.

Menos versões – A Chevrolet reduziu a oferta de modelos e versões em relação à geração anterior. Ao todo são quatro versões: LT MT6, a única com transmissão manual), LT AT6, com transmissão automática de 6 velocidades, LTZ e Premier. A versão de entrada LT é a única a oferecer a opção de apenas cinco lugares.

Os preços variam entre R$126.900 na versão LT automática até R$ 143.890 na versão topo de linha Premier. ©AutoMotori 2024 | Joaquim Rimoli

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