Um termo assinado pelo prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, vários gestores municipais e os proprietários do imóvel onde funcionou a Tecelagem Japy, na rua Lacerda Franco, na vila Arens, determina a restauração do local. Agora, os donos terão de apresentar um cronograma de ações. Os trabalhos começarão com a limpeza do local e retirada do entulho de uma demolição.
Segundo texto publicado na Imprensa Oficial do Município, “as ações de urgência para contenção do processo de deterioração do remanescente da Tecelagem Japy passam a vigorar depois da anuência do Ministério Público firmado do Termo de Compromisso, sendo que as demais ações foram estimadas no projeto aprovado pelo Conselho do Patrimônio Cultural de Jundiaí (Compac) em processo administrativo de 2010 e a entrega do devido cronograma de obras para o Município será no prazo de 90 dias.
O abandono do imóvel onde um dia funcionou a Tecelagem Japy
Uma das laterais internais e que foi demolida em 2011.
Foto interna, do telhado.
Parede externa. (Fotos de Regina Kalman, entre 2010 e 2014)
Sinésio Scarabello, gestor da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente informou que “a obra é resultado de um acordo firmado com os proprietários para resgatar compromissos associados aos empreendimentos habitacionais previstos no imóvel, que seriam construídos pela empresa PDG, mas que não se viabilizaram. Diante do processo de deterioração do local, a unidade procurou os atuais proprietários e, com a colaboração do Ministério Público, obteve o acordo”.
Os compromissos assumidos são os seguintes: adequar o projeto de restauração do módulo do galpão da antiga Japy, hoje de propriedade da Prefeitura, às novas exigências do Compac. O projeto de restauração foi aprovado no passado, inclusive pelo Conselho, mas foram solicitadas adequações nos sanitários previstos e nas condições de acessibilidade.
Os proprietários também terão de apresentar o cronograma de restauração em duas etapas: a primeira de execução imediata compreendendo o fechamento do prédio, a recuperação do telhado e todas as providências necessárias para interromper o processo de deterioração e; a segunda, associada a um possível projeto de utilização da área da fábrica, a ser executada posteriormente, compreendendo a restauração do prédio de acordo com o projeto. Neste momento está sendo preparada a adequação do projeto, que será submetido à nova avaliação do Compac. Após esse processo, terão início os prazos que serão apresentados no cronograma.