O transporte coletivo fez, faz e fará parte da vida da maioria. Dentro dos coletivos ocorrem histórias curiosas, ouve-se a conversa alheia, sofre-se com o calor e a falta de espaço nos horários de pico. Ônibus, jardineiras, ruas esburacadas, passe escolar de papel. Entrar no ônibus pela porta de trás!!! Dar sinal de descida puxando a cordinha. Hoje faremos uma viagem no tempo com o transporte coletivo de Jundiaí.
Na foto acima, ônibus da Viação Leme, carroceria Thamco Scorpion, prefixo 450, estacionado no Largo São Bento, ao lado do Clube Jundiaiense. Este coletivo fazia a linha para o Traviú-Via Anhanguera, no início dos anos 1990. Foto de Marcel Carvalho S. Prado
Então, todo mundo passando pela roleta que lá vem o freio de arrumação:
Uma das ruas do bairro Santa Gertrudes. O ano: 1986. A foto é de Mário Vassalo
A rua Vigário JJ Rodrigues sempre foi local de ponto de ônibus. Esta foto é de 1986
Anos 60: motoristas da Auto Ônibus Três Irmãos no horário de descanso.
Outra dos anos 60: o motorista Antenor e cobrador, que tinha o apelido de “Catingueiro”, os dois funcionários da Auto ônibus Três Irmãos…
Na rua Rodrigo Soares de Oliveira, o registro da saída de uma excursão para Aparecida do Norte com o ônibus da São João Turismo. Na foto o senhor Geraldo com o filho, o menino Luiz Carlos Melão que pelo jeito não estava gostando muito de se equilibrar no pára-choque. Chama a atenção a bola, comum naquela época. Essas bolas são tão bem retratadas nas obras de Inos Corradin. A foto é de 1963 e pertence ao arquivo de Jair Tapia.
Ônibus Fargo, ano 1936, fazia a linha Jundiaí-Jarinu, via bairro do Caxambu. O motorista era Edgard Zambotto. Foto do arquivo Célia Zambotto
Os mais jovens, que utilizam o transporte coletivo moderno de Jundiaí, com seus vários terminais espalhados pela cidade, talvez nunca tenham ouvido a expressão “ponto final”. Neste local, o motorista encerrava o itinerário e ficava ali parado vários minutos esperando passageiros. Ele descia e invariavelmente batia nos pneus com um martelinho de madeira. Pelo som, ele sabia se os pneus estavam com a calibragem correta. Enquanto isso, o cobrador varria todo o veículo. Depois, o ônibus dava meia volta e fazia o trajeto contrário. Na foto, o ponto final da estação ferroviária, em 1970.
Em 21 de janeiro de 1988, um dos maiores movimentos envolvendo motoristas e cobradores que literalmente pararam a cidade numa carreata pedindo mais segurança. Um dia antes, um colega tinha sido morto durante um assalto.
A Auto Ônibus Checchinato fazia, nos anos 60, a linha Medeiros – centro da cidade. Da esquerda para direita, Francisco Prado, o motorista Armando Prado e o cobrador Roque.
Para quem usou, saudade com certeza: passe escolar dos anos 80 e 90, no bom e velho papel
Mais um passe. Note o valor: CR$375,00. A moeda era o Cruzeiro. O valor, astronômico…
Na Praça Marechal Floriano, anos 30, os primeiros transportes coletivos motorizados que Jundiaí viu. O proprietário era o italiano Etore Massagardi.
Esse era um veículo ano 1995, usado do Rio de Janeiro, a Viação Jundiaí tinha outros três: os de prefixo 2541, 2542 e 2543.Nele começou a perigosa missão do motorista também cobrar a passagem. Foto de Marcel Prado.
1952: Ônibus Agapeama. O motorista é Orlando Albino. O cobrador, Bulgareli.
Em 1930, a jardineira que fazia a linha Itatiba-Jundiaí demorava duas horas para fazer a viagem. O dono da empresa era Benedito Alves Barbosa, o Dito Vadô,que a vendeu para os irmãos Rossi, em 1952. Depis, a empresa passou para o Massaretti. Em 1981, tornou-se Rápido Serrano. Hoje tem o nome de Fênix.
Linha da Ermida e seus motoristas e cobradores, nos anos 1960
O ônibus prateados da Cometa receberam um apelido interessante dos jundiaienses nos anos 60: “Girdão”. E assim foram chamados por muito tempo.
Mais um ponto final, agora na rua Tanganica, no Jardim Bonfiglioli, na década de 70. A foto é de Tarcisio Pavanelli.
Acima uma verdadeira preciosidade: início dos anos 1930. À esquerda, a praça Dr. Domingos Anastácio. Reparem a bomba de gasolina na calçada, muito comum nessa época. Hoje, neste local fica divisão entre a Rua Rangel Pestana e Rua Vigário JJ Rodrigues. O casarão com duas janelas na fachada era do médico Pedro Calau Mojola. Este imóvel ainda existe. Hoje é uma loja de imigrantes chineses. O casarão térreo ao lado foi demolido, na rua São José. No lugar foi construído um posto de gasolina. Depois, o posto deu lugar à Foto Luiz. Atualmente é uma farmácia. A jardineira (transporte coletivo da época) era de propriedade do Italiano Étore Massagardi.
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Na foto acima, um coletivo da Auto Ônibus Três Irmãos, carro nº 43, carroceria Caio Gabriela II. Este carro pertenceu anteriormente à Viação Jundiaiense. A foto foi tirada antiga garagem da Três Irmãos, na avenida Antônio Frederico Ozanam. A fotografia é de Marcel Carvalho S. Prado.
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