Relatório da Associação Americana da Indústria de Gravação revelou que, somente no ano passado, foram vendidos mais de 41 milhões de discos de vinil contra 33 milhões de CDs, o que representa um lucro de mais de R$ 6 milhões. Pela primeira vez, desde 1987, as vendas de discos em vinil ultrapassaram as de CD.
Para os fãs, o aumento na comercialização reflete a experiência sonora e estética do produto.
“Você pega um álbum, você consome a letra, você consome a foto, o encarte, o design gráfico. Você não está ouvindo só uma música, você está consumindo um produto mais completo”, afirma o jornalista João Marcondes que é um apaixonado por vinil e abriu uma loja especializada em Brasília.
Ele garante que, nos últimos anos, o produto virou uma febre. “Cada vez mais pessoas jovens compram vinil porque, antigamente, era só um hobby de quarentões para cima, um público mais masculino. E, nos últimos 4 anos, isso mudou bastante. Mulheres têm comprado muitos discos e jovens, a partir de 16, 17 anos [também]”.
Para João Marcondes, a experiência com o vinil é também uma alternativa para sair do mundo digital. “Você para tudo para ouvir um vinil. Você se desliga do celular, se desconecta”.
A funcionária pública Erica Silva concorda e afirma que, apesar de hoje em dia contar com as facilidades do streaming e de aplicativos como o Spotify, o som do vinil traz nostalgia e mais qualidade.
“A qualidade da música também é incrível. Hoje em dia não existe nada que se compare ao vinil, às nuances da agulha no disco”, avalia Erica, outra apaixonada pelos “bolachões”.(Texto: Agência Brasil)
Feira – Hoje(1º), até as 19 horas, acontece a terceira edição da Feira de Discos de Jundiaí, no Paineiras Shopping. De Elis Regina a Ramones, de Racionais MCs a Miles Davis, de Bob Marley a Lana del Rey, de Fagner a Cannibal Corpse, os visitantes encontrarão raridades de todos os tipos de música, com preços a partir de R$ 10.
As feiras de discos, além de um lugar para comprar, vender e trocar vinil, CDs e aparelhos, são ainda eventos para encontrar amigos. Quem tiver discos ou aparelhos parados por aí, também pode levar para negociar com os expositores.
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