Jundiaí ficou em terceiro lugar no Índice de Oportunidades da Educação Brasileira(IOEB), referente ao ano passado. O levantamento é divulgado a cada dois anos. Em 2015, a cidade teve 5,6 pontos. Em 2017 conseguiu 5,2 pontos, ficando com 224ª posição no Estado de São Paulo. Louveira foi o município da Aglomeração Urbana (AUJ) mais bem colocado na pesquisa com 5,4 pontos (78º lugar). Cabreúva teve a mesma pontuação que Jundiaí. Só que aparece na 200ª posição.

O IOEB identifica quanto cada cidade contribui para o sucesso educacional dos moradores oferecendo os dados sobre a qualidade do sistema da educação para crianças e jovens. A pergunta que o índice pretende responder a cada biênio é: “quais cidades/Estados oferecem as melhores oportunidade de educação”. O IOEB também inclui crianças e jovens em idade escolar que deveriam estar na escola e não estão, responsabilizando-os de forma inédita.

Números – O índice médio do Estado foi de 5,3. Já a média brasileira chegou a apenas 4,7 pontos. A cidade melhor colocada no ranking brasileiro foi Sobral, no Ceará, com 6,2 pontos. Aliás, entre as 10 primeiras cidades do país, o IOEB aponta quatro daquele Estado. A cidade paulista melhor colocada foi Dumont, com 5,8 pontos.

Na região, Louveira teve 5,3 pontos em 2015 e 5,4 agora. Cabreúva, 5,1 há dois anos e 5,2 em 2017. Várzea saltou de 4,8 para 5,0 (775ª posição). Itupeva: 5,1 em 2015 e 4,8 neste último levantamento (posição 1287). Jarinu ficou com a 1366ª posição, com 4,8 pontos. Em 2015 tinha conseguido 5,0. Campo Limpo Paulista foi a cidade pior colocada no AUJ: 4,9 há dois anos contra 4,7 no ano passado: 1423ª posição de São Paulo.

Os números de outras grandes cidades do Estado: Sorocaba (5,3 pontos – 112ª posição); Piracicaba (5 pontos – 376ª posição); Ribeirão Preto (4,9 pontos – 1025ª); Osasco (4,7 – 1652ª); Santos (4,8 – 1552ª); São Paulo (5,2 – 206ª) e Campinas (5,0 pontos e 747ª posição).

A Prefeitura – O Jundiaí Agora questionou a Prefeitura de Jundiaí sobre os resultados obtidos pela educação na cidade no IOEB. A resposta, na íntegra: “O índice é um balizador da gestão pública e está diretamente ligado a três fatores relevantes para a educação brasileira: os insumos, as oportunidades educacionais e os resultados.

É importante também lembrar que esse índice trata de todas as escolas da cidade: públicas e privadas. Jundiaí participou do último Saresp em 2013, voltando a participar da avaliação externa somente agora, em 2017. Deixar de participar foi um prejuízo para o município, que perdeu a oportunidade de investigar “onde” aplicar melhor seus recursos físicos, humanos e financeiros.

Para a Unidade de Gestão de Educação, 2018 será um importante ano para a educação municipal e terá diversos fatores que agregarão valor à qualidade do ensino. Serão implantados programas de educação emocional, matemática, robótica e ciências. Juntos, eles promoverão as aprendizagens de forma bastante dinâmica.

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Outro aspecto será a formação docente em serviço, que será disponibilizada aos professores da rede, com foco na qualidade e na eficiência. A UGE inicia o ano letivo com a 1ª Semana de Atualização Pedagógica, já com vistas na aplicabilidade pedagógica e no resgate da autoestima profissional.

Por último, informamos que trataremos da parte física das escolas, dando um visual mais agradável e bonito para os prédios escolares. Uma escola nova está surgindo em Jundiaí”.