O Paulista de Jundiaí subiu para a primeira divisão do futebol paulista em 1968. Dez ano depois, o Galo caiu para a segundona e ali permaneceu até 1984, após vencer o Vocem(Vila Operária Clube Esporte Mariano), de Assis, por 7 a 1. O jogo aconteceu no Parque Antártica, hoje Allianz Parque, a casa da Sociedade Esportiva Palmeiras. Naquele distante 9 de dezembro de 1984, o Paulista conquistou o vice-campeonato da Segunda Divisão, ficando atrás apenas do Noroeste de Bauru. Os heróis da conquista foram: Luiz Fernando; Benazzi, Mario, Alexandre e Caíca, Gerson Andreotti, Célio e Carlos; Tatá, Ricardo Diabo Loiro e Ney; além de Darci, Zé Carlos, Edu, Celso Sá, Palhinha, Délem e Zenon. Nicanor de Carvalho era o técnico.
A seguir, textos do jornalista Rivelino Teixeira, do Blog Coisas Boa do Esporte, registram como foi esta conquista ocorrida há 40 anos:
A campanha do Galo foi de 38 jogos: 21 vitórias, 11 empates e 6 derrotas. No total, 65 gols marcados e 28 gols sofridos.
Na zaga a dupla era formada por Alexandre e Mário Luiz Alves Cruz, ou simplesmente Mário(foto acima), um jogador que mostrava uma técnica apurada e acima da média para a posição de defensor, e em campo era a raça em nome da torcida.
No ataque, o Galo contava com Ricardo Narucevicius(foto acima), o ‘Diabo Loiro’. Seguramente ele está entre os maiores ídolos do Paulista e um dos maiores goleadores do clube. Ricardo permaneceu no Paulista até 1986. Era um verdadeiro artilheiro, o chamado “homem gol”. Ricardo era um especialista em marcar gols de cabeça, presença marcante na grande área. Em 1986 jogou pelo Bangu. No ano seguinte, pelo São José. Em 1988 foi jogar em Portugal. Em 2002 iniciou a carreira de treinador.
E como foi a campanha de 1984? Rivelino Teixeira responde: “A primeira fase foi tranquila, sem grandes sustos com o Paulista passando a segunda fase em um grupo que tinha Portuguesa Santista, Nacional, Saltense, Ituano e Bragantino. Na segunda fase, o Galo se classificou em uma chave que tinha São Bernardo, Esportiva de Guaratinguetá, Aparecida, Cruzeiro e Saad.
Na terceira fase, a chave do Tricolor tinha novamente quatro rivais da primeira fase: Nacional, Saltense, Ituano e Portuguesa Santista. O Galo teve dificuldades e na primeira rodada do segundo turno precisava vencer a Santista, fora de casa. O duelo estava 2 a 1, quando aos 45 minutos da etapa final, o Galo teve um pênalti contra, no qual Ailton Lira da Santista foi escolhido para bater. Logo após o penal o juiz termina o jogo e o Paulista vence a partida. O Galo vence os três jogos restantes da terceira fase e para a seguinte onde enfrenta o São Bernardo em melhor de dois jogos. O Paulista vence os dois jogos por 1 a 0 se classificando ao Quadrangular Final.
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No última fase da competição, o Paulista inicia vencendo o Vocem, de Assis, em jogo na cidade de Marília. O placar: 1 a 0. Depois venceu o União Barbarense, em Jundiaí, e o Noroeste, em Jaú. Depois vieram duas derrotas: para o Noroeste, em São Paulo, e a Barbarense, em Limeira. No dia 9 de dezembro de 1984, o Paulista precisava de uma vitória simples sobre o Vocem, no Parque Antártica. Com público de 12.637 pagantes e mais 864 menores, todos jundiaienses, o Galo parecia jogar em Jayme Cintra. Numa tarde inspirada de Ricardo Diabo Loiro, que marcou cinco gols, o Paulista venceu o Vocem por 7 a 1, garantido o acesso a primeira divisão como vice-campeão. O título ficou com o Noroeste”.(Foto: Blog Coisas Boa do Esporte)
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