A história do Aeroclube de Jundiaí começou em plena Segunda Guerra Mundial, através da Campanha Nacional da Aviação, idealizada pelo jornalista Assis Chateaubriand(em pé na foto abaixo) durante o governo de Getúlio Vargas. Em 1939, Assis esteve em Jundiaí e conversou com autoridades locais. A inauguração do Aeroclube aconteceu no dia 2 de junho de 1941 com o objetivo de formar aviadores e disseminar a cultura da aviação, contribuindo assim com a campanha no país. O professor Maurício Ferreira, da página Jundiaí Antiga em Fatos, Fotos e Versões, afirma que o local também tinha como missão formar pilotos para a Força Expedicionária Brasileira(FEB).

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Nas fotos acima também aparece o então prefeito Manoel Aníbal Marcondes, que seria morto quatro anos depois com três tiros. O assassino foi um militar do Exército que morreria dois dias depois. O crime ocorreu na esquina das ruas do Rosário e Bernardino de Campos. Marcondes é o senhor de terno e óculos, ao lado de Chateaubriand na primeira foto.
A finalidade do encontro com Chateaubriand era mostrar a necessidade de formar pilotos e investir na doação de aviões. Porém, no Brasil do início dos anos 1940, as doações de aeronaves não podiam ser feitas diretamente aos aeroclubes. Os aviões passaram a ser entregues a Assis, dono dos Diários Associados.

O Aeroclube de Jundiaí permanece no mesmo lugar no qual foi criado. Em 1941, a pista de decolagem era de terra batida. Os aviões eram chamados de teco-teco. Muitos pilotos ali formados participaram da FEB e lutaram na Itália. Terminada a guerra, o aeroclube continuou formando pilotos, agora destinados à aviação civil.

A Campanha Nacional da Aviação terminaria no início da década seguinte. Foram doados mais de mil aviões. O Brasil ganhou mais de três mil pilotos civis e militares. No início da campanha eram menos de 40 aeroclubes. Com o fim dela, o Brasil contava com cerca de 400.
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