O atual momento na dita Terra Santa não é mais bíblico. É bélico. Não se cria mais esperança, destrói-se o pouco que já tinha sido esperançado. O que era um legado de sabedoria, ficou deixado de lado e agora é tenso e sem confiança. Quando a vida compensa, se perde nos caminhos estranhos e solitários. Ninguém se une mais para um objetivo comum. Ninguém pensa mais no próximo/semelhante, já que atualmente somos cada vez mais desiguais e egoístas. Esqueçam seus passados, Esqueçam seus fracassos.
Hoje em dia todos fazem “muito sucesso” numa sequência individual. Mas fazem questão de dividir a queda e pedir ajuda nessa hora. Coletivamente! Um exemplo descarado são as vaquinhas de PIX. O que era especial e específico perdeu o sentido e a inspiração flexível, hoje são só bordões e bordoadas. Não existe mais o exercício artístico da democracia, só o da imposição de uma vontade dirigida, ditadura disfarçada.
Talento não tem mais valor. Nos lapsos das imaginações todos só querem ser notícia, na boca dos influenciadores e formadores de opinião. Ninguém se lembra dos anseios das ancestralidades. Além do equilíbrio da reinvenção. A vitória pede cautela, a calma perde para a intransigência, fazer o bem não é fácil, mas é possível.
No portal O Martelo de Nietzsche, tem o seguinte comentário: “Falta ao brasileiro descendente de europeu entender que seus familiares que vieram para cá, eram majoritariamente muito pobres, pouco escolarizados e excluídos socialmente em seus países. Aqui prosperaram, pois foram beneficiados por algo que hoje odeiam, as políticas publicas”(Earth, 24/05/2023).
Para os negros essa situação sempre dificultada terá que ser cada vez mais fomentada. Para o livramento, enfrentamento e o pertencimento, para que isso fique grafado, grifado e gravado definitivamente e assim permaneça como mais uma oportunidade real para a evolução dos costumes e perpetuação dos direitos.
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Teremos de banir a fúria que se expressa no mundo com a sensibilidade para tratar com a acessibilidade ao conhecimento. A ansiedade social não resolverá o problema. A estrutura da humanidade é amor, justiça e liberdade. A guerra no mundo é um caminho preenchido de incertezas. Precisamos mesmo é de uma boa razão para sonhar e algo que valha a pena lutar para conseguir.
Quem assim proceder não vacilará jamais! (Salmo 15).

LUIZ ALBERTO CARLOS
Natural de Jundiaí, é poeta e escritor. Contribui literariamente aos jornais e revistas locais. Possui livros publicados e é participante habitual das antologias poéticas da cidade.
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