O chef Kleberson Lombardi Mançano tem 42 anos, é de Jundiaí e está de malas prontas para o Kuwait. Ele vai trabalhar em um hotel 5 estrelas daquele país. Durante um ano, ele terá tudo pago pelo empregador: passagem aérea, visto de trabalho, convênio médico, alimentação, férias,acomodação. E receberá salário de R$ 4.500 por mês. E pensar que tudo começou com a coxinha, salgadinho que foi o responsável pela abertura do restaurante da família de Kleberson que nunca teve experiência profissional fora do Brasil. Além da abertura de portas, o chef espera voltar com o inglês fluente. O Jundiaí Agora entrevistou Kleberson:
Você nasceu em Jundiaí? Onde morou na cidade?
Nasci em Maringá e minha família veio para Jundiaí quando era muito novo, com dois anos. Morei primeiro no bairro jardim Guanabara e depois nos mudamos para o Cecap. Por último fomos para o Recanto Centenário onde vivi 25 anos. Esta casa onde morei virou um ponto comercial, a Lanchonete e Restaurante Maud. O imóvel não existe mais. Deu lugar a um prédio que é dos meus pais. Ali, o restaurante continua funcionando…
Quais escolas estudou aqui? Trabalhou em Jundiaí? Onde?
Não tinha muito bom aproveitamento na escola. A primeira que estudei foi no jardim Guanabara, a Isabel Cristina. Depois foi para o Diógenes, também estadual. Servi o Exército. Nunca fui bom aluno.
Quando surgiu o interesse por gastronomia?
O meu pai ficou desempregado e eu tinha 12 anos na época. Minha mãe fez algumas coxinhas para comermos. Sem um objetivo maior, peguei alguns dos salgados e coloquei num ta mesmo sem intenção, e daí peguei alguma dessas coxinhas que ela fez e coloquei num pote plástico pequeno e comecei a vender as coxinhas. Foi meu pai quem teve a ideia de pegar os salgados e vendê-los de forma mais profissional.
Fez curso de gastronomia na cidade?
Sim, fiz um curso chamado culinária brasileira. no Senac; curso de logística, marketing e vendas também no Senac. Fiz um outro curso, de salgadeiro, no Senai de São Paulo. Fiz cursos de bolo e pizza no Sesi.
Trabalha na área desde quando? Onde?
Contado as coxinhas que minha mãe fazia, comecei na área com 12 anos. Depois que deixei o Exército procurei trabalho em outras áreas. Fui técnico de som. Foram quatro anos viajando com bandas. Trabalhei também como auxiliar de pedreiro.
Então você continua em Jundiaí…
A minha família é de Jundiaí, eu trabalho para os meus pais no restaurante da família e tenho muitos parentes na cidade.
Além da sua história particular com a coxinha, Jundiaí é o berço deste salgado na versão ‘queijo’. Virou até patrimônio imaterial. O que você pensa deste petisco?
Em 1987 já havia a coxinha de queijo. É um dos meus salgados favoritos. É preciso fazê-la com uma boa farinha de trigo e bons ingredientes, além de tirar o ar dela.
A coxinha é o prato que marcou a sua infância…
Com toda certeza. Com 12 anos minha mãe fez oito unidades para gente comer. Eu vendi algumas e delas surgiu a ideia de montar o restaurante da família.
Como surgiu a oportunidade de ir para o Kuwait?
Na verdade, a minha intenção não era sair do Brasil. Não pensava em ir para o Kuwait. Recebi um convite para trabalhar em restaurante brasileiro em Dubai. Porém acabou demorando e o pessoal da MTV(agência que leva brasileiros para trabalhar no exterior) sugeriu essa vaga. Não pensei duas vezes.
O que exatamente fará lá?
Cuidarei de uma equipe em um hotel de luxo. Trabalharei para uma das maiores agências do mundo, a Millenium.
Quanto tempo ficará naquele país?
Inicialmente um ano. O contrato poderá ser prorrogado.
Quando embarca?
Depende da chegada do visto…Não sei ainda. O pessoal lá do hotel que irá decidir isto
Qual é a sensação de ir – para morar e trabalhar – para local que você não conhece?
Bem tranquilo! Já me informei como é a cultura do país, local. Cada lugar tem suas particularidades e sei que esta experiência irá abrir muitas portas para mim.
Já tem ideia dos pratos que terá de preparar lá?
Por se tratar de um hotel 5 estrelas, pratos de primeira linha. Serão pratos bem balanceados com temperos e molhos.
Vai dar uma ‘abrasileirada’ neles?
Sim, a gastronomia brasileira é muito rica pelo fato de ter influências de pratos do mundo inteiro.
VEJA VÍDEOS
DRA. LUCIANE WOOD EXPLICA TUDO SOBRE HIGIENE ÍNTIMA
CORRETOR CAMPOS SALLES: COM EXTRATO BANCÁRIO É POSSÍVEL COMPRAR UM IMÓVEL!
PRECISANDO DE BOLSA DE ESTUDOS? O JUNDIAÍ AGORA VAI AJUDAR VOCÊ. É SÓ CLICAR AQUI
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES
ESCOLA PROFESSOR LUIZ ROSA, 102 ANOS
PSICÓLOGA TEM GRANDE CURRÍCULO. MAS COMEÇOU NO ROSA…
PROFESSOR MAURÍCIO FERREIRA: O ROSA É O ALICERCE DA VIDA DELE
FOTÓGRAFO MÁRIO SÉRGIO ESTEVES APRENDEU LINGUAGEM DA PUBLICIDADE NO ROSA
UM TERÇO DA VIDA DE DANIEL FOI NO ROSA
“O ROSA FOI A BASE PARA MINHA PROFISSÃO”, AFIRMA RENAN
PROJETO INTEGRADOR AJUDA AMANI NA FACULDADE
KAUÊ FEZ PUBLICIDADE NO ROSA E AGORA TRABALHA NA NESCAU
UMA FAMÍLIA QUE COMEÇOU E CONTINUA LIGADA À ESCOLA LUIZ ROSA
JÚLIA, DO CURSO DE PUBLICIDADE PARA O MACKENZIE
CONJUNTO DE CIRCUNSTÂNCIAS RESULTAM EM INOVAÇÕES NA ESCOLA PROFESSOR LUIZ ROSA
TEATRO ESTUDANTIL ROSA, O INÍCIO DA CARREIRA DO ATOR CARLOS MARIANO
CONHEÇA A HISTÓRIA DA ESCOLA MAIS TRADICIONAL E – AO MESMO TEMPO – MAIS INOVADORA DE JUNDIAÍ!
JOSÉ MAURO LORENCINI FOI ALUNO, PROFESSOR E PRESTADOR DE SERVIÇO
FERNANDO COSTA E SILVA, O EX-PROFESSOR QUE APRENDEU A SUPERAR LIMITES