Meu ANJO DA GUARDA

anjo

Cresci com  devoção ao Anjo da Guarda. Gostava demais de ver uma estampa com duas crianças atravessando uma pontinha e o Anjo as protegendo. Na Bíblia, no livro do Êxodo, capítulo 23, 20.21, encontramos: “Mandarei um anjo à tua frente, para que te guarde pelo caminho e te introduza no lugar que te preparei. Respeita-o e ouve a sua voz. Não lhe sejas rebelde…”

Dom Helder Câmara era muito devoto do seu e contava que o chamava de José. Apesar de seu nome de batismo, Helder, sua mãe, dona Adelaide, desde cedo o chamava de José, em especial quando estava contente com ele. O nome o acompanhou durante toda a sua vida. Como homenagem a sua mãe, estendeu o nome de José ao seu anjo da guarda.

Disse, em entrevista ao jornalista Roger Bourgeon que sempre acreditou em anjos, principalmente em seu inseparável amigo José, que lhe acompanhou nos momentos alegres e difíceis.

Estava convencido que por meio dos anjos Deus ajudava os homens e que já imaginava a alegria quando encontrasse seu amigo José na Casa do Senhor e ele lhe dissesse o seu verdadeiro nome.

Converso bastante com meu Anjo da Guarda, inúmeras vezes ao estar dirigindo. Um dia desses, ao sair de casa, lhe disse: “Vamos parça!”. Senti que ficara pasmo e pelo coração me respondeu: “Parça?! Imagine se fosse seu parça, parecido com você. Pela sua falta de prudência, como dizia Da. Irene, já havia sucumbido”. Achei engraçado.

Creio que, às vezes, ele se refere a mim em suas conversas com Deus, como sendo um pouco maluquinha, que dou risada de mim mesma em certos acontecimentos. Que não é fácil não. Creio, contudo, que ele também se diverte. Acaba me aceitando do jeito que sou, pois fui obra do Pai, que me escolheu para ele. Será que já pediu umas férias? Não daria certo, porque ele já está acostumado comigo.

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Penso também que, com essa mania de não olhar no chão, tropeçar e cair, foi ele que me empurrou para o Pilates com o propósito de não ficar me segurando.

Parece brincadeira, porém não é. Gosto demais dele e lhe sou grata para sempre. Procuro ouvir a sua voz, às vezes, no entanto, como quando a pé atropelei uma moto, havia muito ruído em volta. Vamos seguindo assim com boa amizade. Gratidão a Deus e a ele por ser meu protetor.(Foto: Filme ‘Constantine’/Divulgação)

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE

É professora e cronista

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