Bolsonaro, Brasão e as ELEIÇÕES

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A prisão do deputado federal Chiquinho Brazão(foto) – sem partido porque foi expulso do União Brasil – mexeu com a cabeça do PL de Jair Bolsonaro, parlamentares e pré-candidatos nas eleições de outubro. Brazão é acusado de ser o mandante do crime que tirou a vida da vereadora Marielle Franco. A prisão aconteceu depois da delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa. Esta ação da polícia, que envolveu também o irmão do deputado, Domingos, e o delegado Rivaldo Barbosa.

O Rio de Janeiro tem convivido com ações do Comando Vermelho e milicianos, que são ex-policiais, policiais na ativa e isso tem deixado a cidade nas mãos de criminosos. Ronnie Lessa, ex-PM, está preso, acusado de executar o crime que culminou, também, com a morte do motorista Anderson Gomes. Por ser ex-PM, o acusado deve estar envolvido com a milícia.

Até aqui, nenhuma novidade, porque o fato foi por demais comentado pela imprensa de credibilidade. Mas vamos aos fatos da prisão: deputado atrás das grades causou revolta em parte do Parlamento, porque, segundo eles, os ocupantes desta Casa têm imunidade parlamentar. Por isso, Arthur Lira, presidente da Câmara, marcou julgamento do deputado suspeito e preso.

As ações que se seguiram é que marcam as consequências dos fatos: Brazão, o Chiquinho deputado, assim que a delação foi concluída, foi expulso do União Brasil, porque onde há fumaça, há fogo…E o parlamento se reuniu: primeiro, a Comissão de Constituição e Justiça foi a primeira a votar pela manutenção ou não da prisão que foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Depois, o Plenário! E foi aí que a situação mostrou quem é quem na história e quem defende um acusado de crime: o PL – Partido Liberal, presidido por Valdemar da Costa Neto, mas quem manda é Jair Bolsonaro – optou por votar pela revogação da prisão do Chiquinho

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Mas – e tem sempre um mas… – o Governo Lula e o STF saíram vencedores neste caso, porque a prisão foi mantida e escancarou a posição do partido que acabou defendendo um suspeito de crime. Partido que apoia suspeito é suspeito também? Não se deve dizer que sim, mas os deputados que votaram pela libertação de um suspeito de homicídio, podem sim, ser lembrado pelo eleitor, principalmente os que decidirem ser candidato. Vamos aguardar.

No mais, Bolsonaro agora se apoia em Elon Musk o homem do X que não pensa em ninguém, a não ser do milhões ou bilhões de dólares que tem na conta. Tudo isso porque o Musk, que não tem nada a ver com o Brasil, resolveu abrir discussão com Alexandre de Moraes que todos nós sabemos quem é! (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

NELSON MANZATTO

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