A queda de LULA

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O Governo do presidente Lula não é o mesmo do início do mandato, em 2023. Em janeiro e fevereiro do ano passado, a situação era uma: invasão pelos terroristas do palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Tudo isso não permitiu ao país observar que estes dois meses de início de ano fogem totalmente do controle dos órgãos públicos: chuva forte, calor intenso e produtos que compõem a cesta básica do brasileiro têm seus preços elevados e, consequentemente, a inflação se eleva.

Mas neste 2024, além de tudo o que comentei acima sobre a inflação, o senhor Luís Inácio Lula da Silva não consegue manter a língua dentro da boca. E fala, fala, fala e fala ainda mais sem ter ninguém ao seu lado para mandar o presidente calar a boca. Erros políticos de colocações, erros de conhecimento geral que se aprende na escola e problemas na esfera administrativa de seu governo.

Numa primeira avaliação feita pelo Governo Federal, percebeu-se que falta divulgação das boas ações. São poucos os personagens do primeiro escalão do governo que correm às redes sociais para mostrar o que estão fazendo e receber comentários positivos de seus fiéis seguidores e funcionários comissionados que buscam se manter onde estão.

Sem querer comparar, mas comparando, o Governo de Bolsonaro tinha esta vantagem: todo dia alguém da família estava lá, mostrando o que o Jair fazia ou até criavam fake news – via gabinete do ódio, comandado por Carlos Bolsonaro, também conhecido como 03 do presidente – para melhorar a visibilidade do governo. O “cercadinho” nas portas do Planalto era o ponto de encontro do Jair com seus seguidores mais apaixonados. Lula entra e sai do Planalto com o carro preto, insulfilm e vidros fechados.

Lula é uma pessoa popular, que se mistura com a multidão, que recebe apoios, mas ultimamente está se mantendo arredio, fechado, parece que preocupado. Ou o Ministério de Lula começa a se articular para desenvolver ações governamentais mais rapidamente ou a queda de popularidade do presidente, mostrada na semana passada, vai continuar crescendo.

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No mais, Jair Messias deve ser indiciado, junto com mais 16 pessoas, por conta da fraude dos cartões de vacina: Jair Renan Bolsonaro, conhecido como 04 do presidente, foi indiciado, acusado de falsidade ideológica; Mauro Cid reclamou da Polícia Federal, dizendo que já tem fala pronta. Resultado: foi depor e acabou sendo preso de novo, acusado de obstrução a Justiça.

Fora isso, Robinho foi preso no Brasil, acusado de estupro e condenado na Itália, Daniel Alves faz vaquinha para arrecadar um milhão de euros e deixar a prisão e Cuca, que já recebeu acusação pelo mesmo crime, assinou contrato com o Athletico Paranaense e já disse que treinou os dois jogadores presos. Treino ambos dentro das quatro linhas do gramado… Quem se salva nesta história é Leila Pereira, presidente do Palmeiras que saiu reclamando da falta de ação dos dirigentes de futebol sobre estes casos. A CBF continua calada! Concluindo, é Semana Santa, com feriado à frente. E  ninguém reclama do preço do chocolate! (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

NELSON MANZATTO

É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.

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