Conservador, SILAS FEITOSA diz ser pré-candidato a deputado federal

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Faltando menos de um ano para as eleições, Silas Feitosa – ex-diretor-presidente da Escola de Gestão Pública na primeira gestão Luiz Fernando Machado – afirma ser pré-candidato a deputado federal nas eleições do próximo ano. Ele já definiu que permanecerá no PRTB, partido pelo qual tentou se eleger prefeito de Jundiaí no passado. Naquela ocasião, o conservador Silas Feitosa ironicamente enfrentou Machado nas urnas, conseguiu apenas 5.725 votos contra quase 135 mil do ex-chefe. A entrevista com Silas Feitosa, professor de ciências políticas, além de ministrar cursos, palestras e consultorias:Nas últimas eleições, em 2018, teve quase 6 mil votos. Este número o credencia para a disputa ou há algo mais?A eleição municipal é diversa da eleição legislativa. A votação que obtive no pleito municipal, similar a de nomes conhecidos na política local, que disputam eleições seguidamente há muito tempo, realizada em condições muito adversas, com numerosas restrições em razão da crise sanitária, me dá uma base muito segura para tomar impulso e obter uma votação muito superior. Estou esperançoso.Caso seja confirmado candidato, como pretende fazer a campanha? Investirá no corpo a corpo ou na internet?Sou adepto ao corpo a corpo, a campanha de rua. Desde cedo aprendi com grandes mestres, como Pedro Fávaro, Ary Fossen, Walmor Barbosa Martins, entre outros. Gosto de falar com as pessoas, de expor minhas propostas e minhas posições sobre os mais variados assuntos de interesse público. Embora eu tenha boa presença nas redes sociais, nada substitui o contato com o eleitor.Espera contar com votos de Jundiaí e região ou buscará novas bases eleitorais?O Aglomerado Urbano será a base da minha campanha. Temos uma região que precisa ser representada. Nossas cidades se ressentem de uma representatividade nova, de uma visão renovada da política. Creio que o eleitor está ávido por uma grande renovação, que o represente de verdade, que esteja alinhado aos seus valores e crenças tradicionais, e meu nome vai ao encontro desse anseio.Se eleito, quais serão os projetos que pretende colocar em prática na Câmara dos Deputados?Sou um defensor inveterado da preeminência do indivíduo em relação ao Estado. O Estado brasileiro é grande, ineficiente, e precisa ser reformado em diversas esferas. Na área tributária, temos um sistema de tributos confuso, complicado, que obstrui o desenvolvimento do país, que impede as pessoas de empreender e ganhar dinheiro. Um código penal que premia o banditismo, e pune as pessoas de bem. Um sistema educacional que mais deseduca que instrui. A partilha dos impostos precisa ser mais justa com as cidades, que assumem praticamente todos os problemas sociais, especialmente na saúde, e isso implica discutir o pacto federativo. Enfim, há um conjunto de propostas que precisam ser discutidas, e para isso, é preciso que haja gente apta para enfrentar o debate e esclarecer a população de que, somos um país atrasado, em razão dos interesses mesquinhos de quem deveria nos representar. Estou disposto a isso.Jundiaí e região serão sua prioridade?Sou de Jundiaí, porém, conheço muito bem a nossa região. Quando criança e adolescente morei em Várzea Paulista, cidade pela qual tenho imenso carinho e gratidão. Em Campo Limpo, tenho amigos e conhecidos. Em Jarinu, Louveira, Itupeva, Cabreúva, a mesma coisa. Mantenho relações não apenas com a classe política, mas, principalmente, com a população. Conheço com certa profundidade os problemas estruturais que afetam as nossas cidades, e estou pronto para representar os interesses da nossa região no parlamento federal.O senhor, na eleição passada, disse ser de conservador, de direita, defensor da família e valores tradicionais. É bolsonarista?Apoio o presidente porque ele também tem compromissos com os meus valores. Sou de direita, uma corrente política que esteve muito tempo sufocada no Brasil, mas é a única corrente capaz de oferecer uma alternativa a visão socialista, que reina soberana em nossa cidade. Uma democracia saudável dá voz a todas as vertentes políticas. E a minha visão de sociedade é a da maioria do nosso povo, que deseja liberdade, que aspira por um Estado que respeite suas crenças, seus valores, que não seja um peso nas costas dos mais fracos, e que possibilite as pessoas cuidarem de suas vidas, trabalhar com dignidade, e cultuar sua fé em Deus sem receio. Eu represento essa visão política.Se for eleito deputado federal fará a defesa incondicional do governo, caso Bolsonaro se reeleja?O defenderei na medida em que ele estiver de acordo com esses compromissos, que são os compromissos da maioria da nossa população. O presidente, até aqui, tem se mantido leal a sua plataforma política e aos valores comuns que partilhamos. Com base nisso, o defenderei com satisfação.Com a queda do presidente nas pesquisas de opinião, pensa que pode perder votos mantendo o discurso da direita?Antes das questões políticas e eleitorais, tenho compromissos com valores, com certos princípios. Não mudo esses princípios de acordo com as conveniências do dia. O Brasil precisa renovar sua classe política precisamente por isso: gente que, em vez de manter-se fiel aos seus princípios, age de acordo com seus próprios interesses, que quase sempre passam ao largo do interesse público. Acredito que, o eleitor saberá distinguir entre um político comprometido com seus anseios, de outro preocupado apenas com carreirismo político. As pessoas estão mais atentas à conduta dos políticos. Esse é um processo irreversível.MAIS ELEIÇÕES 2022FAOUAZ TAHA ESTÁ À DISPOSIÇÃO DO PSDB. MAS SEM PERDER O FOCO NO MANDATO DE VEREADORDEFENSOR DO TRATAMENTO PRECOCE PARA COVID, DR. PACHECO É PRÉ-CANDIDATODE DIREITA E CONSERVADOR. MAS SEM RADICALISMO. ALBINO SERÁ PRÉ-CANDIDATO A DEPUTADOSerá um crítico ferrenho de Lula ou Dória, caso um deles seja eleito presidente?Lula foi o responsável pela derrocada do país. O Brasil exibe os piores índices educacionais do mundo, nossa taxa de homicídios chegou ao infame 65 mil assassinatos anuais, nossas estatais foram pilhadas, nossos impostos foram enviados para sustentar ditaduras assassinas, nossas instituições políticas foram aparelhadas, e o Brasil está numa situação dramática por causa da influência deletéria do seu partido e de seus puxadinhos. O comunopetismo nos arrastou para um mar de lama, e não há dúvidas de que trabalharei com muito afinco para impedir sua ascensão. Doria é a versão azul desse movimento, uma vacuidade, e só tem compromisso com o seu projeto de poder. Que por sinal é uma bolha de sabão. Representa a destruição da nossa soberania nacional. Ambos seriam um enorme suplício para o Brasil. Sinceramente, nem penso nessas possibilidades. Quero ajudar o Brasil a deixar para trás esses tempos sombrios. (Entrevista publicada em 6/9/21 e atualizada em 23/12/21)VEJA TAMBÉMESPAÇO PARA ERRAR AJUDA NAS DESCOBERTAS, AFIRMA EX-ALUNO DA ESCOLA PROFESSOR LUIZ ROSAACESSE FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS E DIVERSÃOPRECISANDO DE BOLSA DE ESTUDOS? O JUNDIAÍ AGORA VAI AJUDAR VOCÊ. É SÓ CLICAR AQUI