Coqueluche: SP tem alta de 768%. Em Jundiaí, 2 casos suspeitos

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O Estado de São Paulo enfrenta alta de casos de coqueluche. Até o último dia 8 foram registradas 139 ocorrências. Comparando ao mesmo período do mesmo passado, quando foram apenas 16 casos, o aumento é de 768%. A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) informou que, neste ano, Jundiaí tem dois casos suspeitos da doença. A cidade aguarda confirmação do diagnóstico. Em 2023 e em 2022, um caso foi registrado em cada ano.

A doença, caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana, tem como principais vítimas bebês de até um ano de idade e a vacinação é a melhor forma de prevenção. Segundo a UGPS, todos os serviços de saúde públicos e privados notificam os casos suspeitos de coqueluche à Vigilância Epidemiológica e coletam o exame para confirmação ou descarte. Além da oferta do tratamento em tempo oportuno ao paciente, é efetuada a busca de moradores na mesma residência para medicação e reforço vacinal (caso estejam com a vacinação atrasada).

A vacina contra coqueluche faz parte do Calendário Nacional de Imunização. Aos dois, quatro e seis meses é aplicada a Pentavalente, que protege contra tétano, difteria, coqueluche, hemofilus e hepatite B. Ainda são aplicados dois reforços aos 15 meses e quatro anos com a vacina DTP que protege conta tétano, difteria e coqueluche. Também é disponibilizada pelo SUS a vacina dTpa, indicada para profissionais de saúde e para grávidas a partir da vigésima semana de gestação.

A cobertura vacinal na cidade neste ano, até abril, está em 80,99%. Em 2023, ficou em 86,16%. As doses estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Novas UBSs e Clínicas da Família, no horário de atendimento das salas de vacinas. Os endereços podem ser conferidos clicando aqui.

Sintomas – Considerada altamente contagiosa e com potencial transmissor ainda maior que o da Covid-19, a coqueluche é causada pela bactéria Borderella pertussis e tem como principais sintomas crises de tosse seca, febre baixa, corrimento nasal e mal-estar. A doença pode levar crianças ao quadro de insuficiência respiratória e até mesmo à morte. O quadro da doença pode ser desenvolvido em três fases: 

Fase catarralque: dura até duas semanas, marcada por febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a fase mais infectante e com maior intensidade das crises de tosse. 

Fase paroxística: dura de duas a seis semanas, e a febre se mantém baixa, com início das crises de tosse súbitas, rápidas e curtas, que podem comprometer a respiração. 

Fase de convalescença: em que os sintomas anteriores diminuem em frequência e intensidade, embora a tosse possa persistir por vários meses. 

Transmissão – A contaminação se dá pelo contato com pessoas infectadas ou por gotículas expiradas ao tossir, falar ou espirrar, podendo gerar, a cada infecção, outros 17 casos secundários. Os sintomas podem durar entre 6 a 10 semanas, ou mais, a depender do quadro clínico de cada caso. 

A doença tende a ser transmitida mais facilmente em clima ameno e frio, como na primavera e no inverno, devido ao fato das pessoas permanecerem a maior parte do tempo em ambientes fechados.(Foto: Tony Winston/Agência Brasil)

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