O termo Ação das bênçãos de Deus não é meu, mas sim da enfermeira Sônia Regina de Oliveira– um encanto de pessoa –, acompanhada de outro encanto também de gente, enfermeira como ela, Cecília Freitas,no domingo dia 22 de maio, após a Missa das 10h no Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, celebrada pelo Padre Márcio Felipe de Souza Alves, Reitor e Pároco.
A Sônia me abordou, com olhar de ternura, depois da Celebração, para me dizer: “Eu cuidei da dona Irene na UTI do Hospital Pitangueiras. Todos comentaram sobre o vaso de girassóis que você nos enviou, em gratidão, após o sepultamento dela”. Tive um impacto e me emocionei.
Acabara de ouvir, na homilia, o convite do Padre Márcio Felipe a guardarmos a Palavra, vivendo como Santa Rita de Cássia viveu. Disse, ainda, que “o Espírito Santo nos ajuda a nos abandonarmos nas mãos do Senhor, no amor dEle, apesar de nossas misérias, porque o Espírito de Deus é o Espírito do Bem. Santa Rita entendeu isso pois, apesar de seus sofrimentos, se manteve firme na fé”.
Os seis dias de nossa mãe na UTI aconteceram de constatação dolorosa de que, em breve, os anjos a viriam buscar para apresentá-la ao Senhor. Foram também de repetir, de joelhos, diante da Cruz: “Eu aceito”, conforme me disse a Irmã Madalena de Jesus Crucificado do Carmelo São José e completou o Padre Márcio Felipe: “Este aceitar quer dizer: ‘Senhor, estou nas tuas mãos. A Tua vontade…a Tua vontade que me dói, mas que também me dá a certeza do Céu…”
Mais tarde, coloquei uma foto nossa no Facebook e a Sônia me escreveu: “Cristina querida, foi uma grande honra encontrarmos com você em uma celebração Eucarística linda no dia de Santa Rita… Santa das causas impossíveis. Isso não é coincidência, é ação das bênçãos de Deus”. Sem dúvida, recebia ali um aceno do Céu.
Tenho pensado sobre as ações das bênçãos de Deus e das delicadezas dEle na minha vida. Naquele mesmo dia, uma outra Sônia, um ser humano incrível que leva à Missa a Da. Maria de Lurdes, que foi como sua segunda mãe, pela morte precoce da sua, sentada do outro lado, notou que eu não levara rosas e me ofereceu uma das dela.
Na véspera do dia que completou 35 anos de despedida de nosso pai, na mesma Igreja, aproximou-se uma ex-funcionária da Drogacerta, farmácia que ficava em frente de casa, para me dizer da saudade dele, que era todo afabilidade e carinho. Repito as palavras da Sônia: “Não foi coincidência, mas ação das bênçãos de Deus”. É Deus me falando de reencontro na Eternidade.
Incrível como o Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia – Santa de que me tornei devota -, é aberto a esses acenos do Céu.
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Escreveu-me a Maria Clara Souza Nolasco Costa a respeito do Santuário: “Esse solo é Santo e a dedicação, carinho e respeito pelo Sagrado é lindo de se ver. Quem bebe a água de Santa Rita de Cássia, por aonde andar levará traços de amor e entrega”.
Realmente, o Santuário Diocesano de Santa Rita de Cássia é solo Santo e seus Padres Márcio Felipe e João Fernando buscam essa Santidade que nos aproxima do Céu.

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE
Com formação em Letras, professora, escreve crônicas, há 40 anos, em diversos meios de comunicação de Jundiaí e, também, em Portugal. Atua junto a populações em situação de risco.
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