O Hospital São Vicente(HSV), em Jundiaí, atende pacientes da região metropolitana(RMJ) e até de outros estados que precisam de cuidados médicos nefrológicos. O serviço de nefrologia do HSV passou a implementar Terapia Renal Substitutiva(TRS) em 2008. Na época eram feitos em média 70 sessões de diálise por mês, com aumento progressivo, sendo que no período da pandemia da Covid-19, em 2020 e 2021 respectivamente, foram realizados em média 300 sessões mensais. Em 2022 foram realizadas em média 336 sessões de diálise de pacientes internados na instituição por mês. O aumento foi de 380% em 14 anos.

Pedra nos rins, infecção renal, tumor ou câncer de rim, insuficiência e cistos são algumas das doenças renais mais comuns registradas na população. Estima-se que haja atualmente no mundo 850 milhões de pessoas com a patologia, decorrente de várias causas. A fim de repercutir e estimular o diálogo e prevenção das doenças renais, a médica nefrologista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Magda Yuriko Ikeda Pupo(na foto acima, ao centro), orienta sobre sinais que a população pode identificar e, consequentemente, evitar o desenvolvimento de casos graves da doença.
“As principais patologias que desencadeiam a doença renal crônica são a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes (DM). Nas fases iniciais são muito assintomáticas, de forma que passam despercebidas. Quando descobertas, já apresentam sintomas graves e com lesões renais irreversíveis. Também podem estar relacionadas com outras causas como infecção urinária de repetição, doenças genéticas ou específicas dos rins, uso de medicamentos que podem intoxicar os rins e doenças autoimunes como os lúpus, por exemplo. Nos casos mais graves geralmente os sintomas são de náuseas, vômitos, dor abdominal, soluços, diminuição do volume de diurese, confusão mental e até convulsões”, explica a médica.
Tratamento – Se as doenças de base, conforme citadas anteriormente, forem diagnosticadas precocemente, a orientação é de que o paciente faça o controle da enfermidade por meio das medicações, mas também pela mudança de hábitos de vida, como adequação da dieta alimentar, redução no consumo de álcool e tabagismo, além da prática de atividades físicas. Em casos graves, a indicação de tratamento é a TRS, realizada por meio de sessões de diálise. Atualmente na região, o único hospital SUS que oferece essa terapia é o HSV. A equipe da especialidade conta com sete nefrologistas, cinco enfermeiros e 11 técnicos de enfermagem.
Exames e Prevenção – “Observamos que a doença renal crônica é predominante no município e região e reflete o que ocorre no Brasil também. O diagnóstico precoce é sempre a melhor opção. A prevenção de doenças renais deve estar relacionada aos hábitos saudáveis e atenção médica, com verificação da pressão arterial, peso, um adequado exame físico para identificar alteração cardíacas, pulmonares, abdominais ou de edemas, por exemplo, associado a exames de rotina simples com exames laboratoriais de função renal, glicemia e urina”, orienta a médica.(Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado)
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