Histórias de ENCANTO

encanto

Histórias de encanto fazem sorrir o coração. Desde que conheci o Rodrigo Delvecchio, no Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, disse-me ele de seu sonho – com olhos acesos -, em se fazer Papai Noel e entregar presentes às crianças.

Embora jovem, vestiu-se do velhinho de barbas brancas no dia 20 de dezembro, na Associação Socioeducacional Casa da Fonte, acompanhado da esposa e da linda filha Sophia. Fez-se festa no coração das crianças e adolescentes de lá.  No mesmo dia, escreveu em seu Instagram:

Hoje, pela primeira vez me vesti de Papai Noel. Experiência incrível. Meu coração ficou cheio de alegria e amor por ver o sorriso no rosto das crianças e os olhinhos brilhando a cada brinquedo entregue.

Agradeço em especial ao nosso amigo Padre Márcio Felipe – Reitor do Santuário – que abraçou essa ideia junto comigo desde o começo do ano. Consegui realizar e trazer alegria às crianças.

Agradeço também aos meus tios Lucimara Delvecchio e Émerson Celani pela contribuição dos doces. Fizeram a vida das crianças mais doce!

Obrigada, Maíra Alves – a esposa – por me apoiar desde sempre. Pela ajuda na escolha dos presentes, por embrulhar os doces em cada saquinho. Continue sendo essa mulher, gigante de amor pelas crianças. (…)

Façamos em cada gesto, em cada atitude, momentos sublimes de amor, de caridade, de ajuda ao próximo.

Foi forte demais, em encanto, ternura e acolhimento, o impacto do Rodrigo junto às crianças e adolescentes da Casa da Fonte. Após a entrega, jogou futebol, conversou com diversos alunos… Uma de nossas meninas, de sete anos, que é um pouco arredia, até mesmo com as pessoas que integram o projeto, aproximou-se dele e lhe contou que a mãe falecera de maneira trágica. Ele a ouviu em suas dores e foi tal a sintonia que chorou com ela. Ao final, com um araminho, a pequena fez um coração e lhe entregou. Comovi-me!

Há outras duas histórias de encanto que também quero relatar nesta crônica. São da minha tão querida Dona Antonia Melo, querida assim como toda sua família, que tive a felicidade de conhecer em 2005, assim que cheguei para trabalhar no Jardim Novo Horizonte. Uma pessoa que realmente se importa com as pessoas e sou testemunha disso. De vida sofrida, sem perder da resistência.

Relatou-me, recentemente, que trabalhou na casa de uma senhora idosa, já arcada pelo tempo. A filha, que residia e cuidava da mãe, era tão da bondade que, pela manhã, a levava pelo roseiral, plantado pelas mãos maternas no quintal. Abaixava os galhos das roseiras, com o propósito de que a mãe sentisse o perfume.

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Dona Antonia também me expôs que era tratada muito bem na casa, da qual teve que se afastar quando a filha ficou doente. Com a filha curada, retornou para visita. Observou que a moça, que a substituía temporariamente, verificou-a assustada. Entendeu que a moça temia ser mandada embora. Teve pena e procurou emprego em outra residência.

Fatos que fazem bem à alma e dizem de esperança no ser humano. Um ano abençoado para você que me lê e família!

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE

Com formação em Letras, professora, escreve crônicas, há 40 anos, em diversos meios de comunicação de Jundiaí e, também, em Portugal. Atua junto a populações em situação de risco.

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